FC Porto vence em Vizela (0-4)
O FC Porto passou o teste em Vizela. Sem uma exibição brilhante, sim, mas suficiente. A nota positiva sobe de tom porque se tratou de um adversário muito organizado, com critério também, mas a cometer demasiados erros na sua zona recuada. Foram essas debilidades que acabariam por ser plenamente aproveitadas pelos inevitável… Luis Díaz. Quem mais? O colombiano abriu o marcador após excelente assistência de Uribe, correu pelo flanco, ganhou a Bruno Wilson e rematou cruzado. Charles ainda tocou na bola, mas já nada haveria a fazer…
O FC Porto, galvanizado pelo golo madrugador, ganhou consistência e foi controlando um Vizela que, ainda assim, conseguiu crirar perigo, com Schettine sempre em plano de evidência. O brasileiro era o perigo número 1 e ainda enviou uma bola ao ferro, apesar de estar em fora de jogo. Ainda assim, a qualidade individual do FC Porto haveria de voltar a fazer a diferença. Numa reposição de Charles, a bola sobra para Uribe, passa por Taremi, que abre para Díaz e este cruza atrasado para Otávio empurrar. Um lance coletivo de nota elevada.
Se o caminho estava aberto… mais ficou logo nos primeiros minutos da segunda parte. Primeiro num raide impressionante de Zaidu, que correu meio campo até finalizar e, pouco depois, naquele que foi o lance de maior perigo dos minhotos (bola ao ferro de Kiko Bondoso), o Vizela ficou reduzido a 10 jogadores após a expulsão de Schettine. O avançado deslizou sobre a bola e embateu com as botas no peito do guarda-redes Diogo Costa. O VAR chegou Hélder Malheiro que foi visualizar as imagens acabando por expulsão o atacante.
Depois, bem depois, seguiu-se uma gestão do resultado e das peças mais influentes pois Sérgio Conceição (que esteve castigado) decidiu ir poupando algumas das peças com mais minutos casos de Luis Díaz, Uribe ou até Otávio que foram substituídos. Contas feitas, o FC Porto passou o teste em Vizela com distinção e uma goleada, objetivo prioritário para voltar ao topo da tabela e colar-se ao Sporting.
A Bola
