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O sorteio da fase de grupos da Allianz Cup realizou-se esta sexta-feira, no Porto. As equipas forma divididas em 8 grupos, dois deles com cinco equipas: Grupo A - FC Porto, Vizela, Chaves e Mafra Grupo B - Sporting, Marítimo, Rio Ave e Farense Grupo C - Benfica, Moreirense, Penafiel e Estrela da Amadora Grupo D - Sp. Braga, Paços de Fereira, Casa Pia e Trofense Grupo E - Gil Vicente, Portimonense, Nacional e Sp. Covilhã Grupo F - V. Guimarães, Boavista, B SAD e Vilafranquense Grupo G - Santa Clara, Arouca, Feirense, Leixões e Oliveirense Grupo H - Famalicão, Estoril, Tondela, Ac. Viseu e Torreense
O Benfica venceu esta noite, em Leiria, o Estrela da Amadora, da Liga 2, na primeira jornada da Taça da Liga, e mantém a senda de invencibilidade, que já vai no 26.º encontro consecutivo sem perder. Esta foi a oitava vitória seguida dos encarnados em todas as competições.
Numa primeira parte muito animada, Musa inaugurou o marcador após uma vistosa combinação com Rafa. João Silva mostrou credenciais e empatou para o Estrela da Amadora, mas Chiquinho, na conversão dum penálti cometido sobre Rafa, deu vantagem ao Benfica.
A segunda parte seguiu animada, com lances de perigo dum lado e doutro, mas apenas na reta final houve golos – primeiro por Draxler (90') para o Benfica e depois por Gustavo Henrique (90+5) para os estrelistas.
O FC Porto teve uma má entrada na presente edição da Taça da Liga ao não ir além de um empate, a duas bolas, na receção ao Mafra. Um desfecho que penaliza a péssima primeira parte dos campeões nacionais, que reagiram depois do intervalo quando o 12.º classificado da Liga 2 já levava dois golos de vantagem.
Com uma entrada muito personalizada no jogo, os visitantes mostraram-se compactos no momento defensivo e inteligentes no desdobramento para o ataque. Assim se desenhou o golo inaugural: bola curta, bola longa e a combinação entre Lucas Silva e Pedro Lucas a libertar o segundo pela faixa, com o ala a encontrar Fati no segundo poste pronto a encostar a bola para o fundo da baliza (16 minutos).
A procura da profundidade fez o anfitrião passar por mais alguns problemas, com maior ênfase para as criações contrárias pela direita. No entanto, foi através de uma bola parada que o resultado ganhou contornos ainda mais escandalosos. Canto, descuido de Bruno Costa e o VAR a sugerir ao árbitro o visionamento das imagens: assinalado o penálti por mão do médio na área, Gui Ferreira enganou Cláudio Ramos e assinou o 0-2 (42’).
Depois de terem poupado o adversário à pressão do jogo e do palco, os dragões tinham de ser, necessariamente, diferentes na segunda parte e o retomar do encontro deu a ver uma equipa mais agressiva, com e sem bola. Numa ligação pelo corredor central, Namaso tabelou com Uribe, caiu e ficou a pedir penálti: Pepê foi o único que não se distraiu com as reclamações e aproveitou da melhor forma uma bola perdida na área para picá-la sobre Samu (48’).
No espaço de sete minutos, João Mário, Toni Martínez e Galeno deixaram a partida à beira do empate, mas o guarda-redes Samu e companhia puderam respirar fundo. Como Pedro Pacheco também o fez quando, de cabeça, na sequência de um canto, ficou perto de voltar a gelar as bancadas. Que sentiriam pouco depois o calor de um pontapé de fogo de Toni Martínez: numa nesga de espaço, o espanhol não perdoou e restabeleceu o empate (70’).
A tendência acentuou-se na reta final do encontro. Intensidade portista, muitas corpos vestidos de amarelo na frente do caminho e pouco discernimento na hora de decidir, com a pressão do relógio e do público. Mattheus Oliveira ainda fez imaginar um último assalto caseiro, ao ver dois amarelos em quatro minutos, mas os mafrenses resistiram firmemente mesmo com menos um homem em campo.
O Benfica venceu o Penafiel por 2-0 e lidera o Grupo C da Taça da Liga com duas vitórias. Marcaram Gilberto e David Neres.
O Benfica entrou muito forte, dando sinais de que estava disposto continuar invencível esta época (e já são 27 os jogos sem perder). Mas a avalancha de futebol ofensivo não deu frutos e o intervalo chegou com o marcador a zeros.
Depois do desperdício no primeiro tempo, o Benfica viu Musa falhar aos 50 minutos, mas no lance seguinte ainda apanhou um grande susto, com Marcus Molvadgaard a aproveitar erro de João Victor, mas a fazer um chapéu a Odysseas que saiu um pouco ao lado.
Até que em apenas um minuto o Benfica marcou dois golos, primeiro por Gilberto e logo a seguir por Neres, após excelente jogada de Musa e remate de Rafa que Caio Seco defendeu.
E Caio Seco termina a partida com dois golos sofridos, mas com exibição de luxo, fazendo uma mão cheia de grandes defesas, a maioria delas a remates precisamente de Rafa.
Estava feito o que o Benfica tanto procurou e até ao final os encarnados foram gerindo e seguraram a vantagem que dá a liderança neste Grupo C da Taça da Liga.
Na Luz, uma casa incrível, com 43.263 adeptos a celebrarem o 27.º jogo sem perder. Continua a caminhada imparável das águias.
Entrada de leão. Muito intensa, asfixiante em alguns momentos, empurrando o Farense às cordas. Dez minutos de verdadeira pressão, nos quais o leão poderia ter fechado o… jogo. Sucederam-se ocasiões flagrantes. Nos primeiros oito minutos, outros tantos remates, três deles em que Ricardo Velho (quase a frio) evitou com extraordinárias defesas. Assim iniciou o Sporting a sua defesa do título na Taça da Liga. Diante de um adversário da Liga 2, mas que não era um adversário qualquer. Falamos de um dos candidatos à subida e que esta época, convém lembrar, somava apenas uma derrota, diante do líder Moreirense.
Adivinhava-se o golo dos leões a qualquer momento. Em dose dupla. Pouco mais de dois minutos, os leões, ou melhor… Paulinho, desbloqueou o jogo. Dois golos de rajada a dar tranquilidade e que, diga-se em boa verdade, até se justificavam face à entrada leonina quase demolidora. Primeiro num lance em que Trincão ganha o corredor e cruza para o avançado e o segundo, por sua vez, numa excelente movimentação ofensiva com vários intervenientes. Edwards, Trincão, Pedro Gonçalves e, claro está, Paulinho que bisou à segunda, pois Ricardo Velho ainda evitou um primeiro remate.
A resistência do Farense durou… 22 minutos. E o primeiro sinal, num remate de meia distância de Rui Costa, surgiu apenas aos 33’. O Sporting, após ter cumprido a missão de marcar cedo, pausou o jogo e passou a utilizar uma maior dinâmica e menos vertigem ofensiva. Mas os leões estavam muito inspirados, sobretudo com exibições individuais de nível elevado, e Edwards foi bom exemplo disso com o terceiro golo ainda antes da primeira parte. Um lance em que o inglês tira Zach do caminho com enorme classe e coloca a bola entre as pernas do guarda-redes algarvio, Ricardo Velho.
Na segunda parte, apesar da alteração de Vasco Faísca, tirando um médio ofensivo Velázquez para a entrada de um central, Gonçalo Silva, nada se alterou. E até… complicou logo nos primeiros minutos do segundo tempo com o golo de Pedro Gonçalves, sem marcação na área dos algarvios, a finalizar com classe após Pedro Porro (mais uma assistência sublime) no corredor direito. Os leões, apesar da vantagem alargada, não tiravam o pé do acelerador. E nunca deixou de procurar o golo.
E a mão cheia surgiu já a um quarto de hora do fim, novamente com Paulinho como interveniente. O avançado, figura do jogo, tirou Ricardo Velho do caminho e com espaço para fazer o hat-trick optou por ‘oferecer’ uma prenda a Arthur Gomes, recém-entrado, que apontou o quinto em Alvalade.
E não tinha terminado… a cereja no topo do bolo para os leões aconteceu perto do fim com a estreia a marcar do jovem Mateus Fernandes que sofreu grande penalidade que o mesmo (após oferta de Jovane Cabral, que se preparava para marcar…) acabou por converter.
Depois da goleada imposta ao Farense, o Sporting somou ontem a segunda vitória na fase de grupos da Taça da Liga, batendo o Rio Ave, em Vila do Conde, por 2-0.
Após uma primeira parte sem golos mas equilibrada, com sinal mais dos leões (Nuno Santos teve três boas oportunidades para marcar; Leonardo Ruiz apenas uma) foi na etapa complementar que a equipa de Rúben Amorim vincou a sua superioridade.
Gonçalo Inácio, após cruzamento de Edwards, inaugurou o marcador e dez minutos depois, após um livre de Pedro Porro, foi Boateng que fez um autogolo na tentativa de desviar a bola da sua baliza.
Com este triunfo, o Sporting necessita apenas de um empate com o Marítimo, último jogo da fase de grupos (jogo em Alvalade, dia 13), para marcar presença no embate dos quartos de final da Taça da Liga frente ao SC Braga, já apurado
Taça da Liga - FC Porto vence em Chaves e assume liderança do grupo (2-0)
Namaso bisou e garantiu em Chaves o primeiro triunfo do FC Porto nesta Taça da Liga, depois do empate caseiro com o Mafra. A aposta do treinador Sérgio Conceição no avançado inglês resultou em pleno, com o jovem a mostrar-se finalizador na segunda parte e a resolver um jogo que, embora os dragões estivessem a dominar, sentiam algumas dificuldades para chegar com perigo às redes dos transmontanos.
Na primeira parte, as melhores oportunidades até pertenceram ao Chaves, com o guarda-redes Cláudio Ramos a negar o golo a Héctor Hernández. Os azuis e brancos trocavam bem a bola, mas o adversário estava bem organizado e raramente abria espaço.
Depois dos dois golos de Namaso, conseguidos num curtíssimo espaço, o jogo ficou decidido, até porque os flavienses não conseguiram reagir e poderiam ter sofrido novo golo do inglês, que atirou ao poste.
Na parte final e já com o triunfo assegurado, Taremi entrou em ação para somar alguns minutos depois de ter estado com a seleção do Irão Mundial e ainda registo para o regresso de Evanilson após lesão.
Sporting goleia Marítimo e está nos quartos de final
O Sporting venceu o Marítimo por 5-0 na última jornada da fase de grupos da Taça da Liga e conseguiu o pleno de vitórias na primeira fase da prova, com 13-0 em golos marcados e sofridos.
Na noite desta terça-feira , Paulinho entrou a todo o gás e marcou aos 40 segundos e ainda na primeira parte chegou aos três golos num hat-trick puro.
Numa toada mais calma na segunda parte, o Marítimo ainda tentou responder mas mostrou-se sempre inócuo no ataque. Pedro Porro, após excelente passe de Mateus Fernandes aumentou a contagem para os de Alvalade e já na reta final da partida, uma abordagem desastrada de Miguel Silva após cruzamento de Arthur traduziu-se no quinto golo dos leões.
FC Porto segue para os 'quartos' após goleada ao Vizela
O FC Porto abriu cedo o caminho para os quartos de final da Taça da Liga, inaugurando o marcador frente ao Vizela com 45 segundos decorridos na partida que fechou com um triunfo por 4-0.
Um tremendo erro do guarda-redes Buntic permitiu a Toni Martínez ficar com a bola ao seu alcance, tendo o espanhol adiantado o esférico para, em melhor posição na área, inaugurar o marcador.
Os minhotos não se entregaram, desenvolveram algumas boas jogadas ofensivas, mas perderam-se em vários foras de jogo que anularam a possibilidade de empatar o desafio ainda na primeira parte.
Os dragões também dispuseram de outras oportunidades para elevar a contagem e num contra-ataque conduzido por Galeno o brasileiro disparou ao lado.
Sérgio Conceição não estava satisfeito com a produção dos portistas e lançou Otávio, Evanilson e Taremi na segunda parte.
O FC Porto abriu o marcador ao terceiro minuto do segundo tempo, com um passe de grande qualidade de Grujic a deixar Galeno isolado na área e a colocar a bola fora do alcance de Buntic.
Ficaram ainda mais confortáveis os azuis e brancos no desafio e mais fiéis à imagem que têm apresentado de formação intensa e agressiva no ataque, traduzindo essa imagem em mais golos. Wendell fez o 3-0, na sequência de um livre, e Taremi converteu um penálti, a castigar falta de Kiki Afonso sobre Evanilson, fechando o marcador com contornos de goleada.
O Gil Vicente é o próximo adversário do FC Porto na Taça da Liga, em partida a realizar no Estádio do Dragão, na próxima quarta-feira.
Benfica empata em Moreira de Cónegos e falha 'quartos'
O Benfica precisava de ganhar mas não foi além de empate a um golo em Moreira de Cónegos e diz adeus à Taça da Liga, com o líder da Liga 2 a marcar encontro com o Arouca nos quartos de final. André Luís marcou de penálti (26 minutos) e o melhor que os encarnados fizeram foi chegarem ao empate, por Gonçalo Ramos (43).
O Benfica entrou dominador, com mais bola, mas a não conseguir ficar tranquilo e evitar as rápidas transições do Moreirense, que precisando apenas de um empate olhou para a baliza contrária em busca do golo.
Gonçalo Ramos ainda assustou, mas o jogo já estava parado por fora da jogo de Aursnes (18) e esse foi momento de viragem na primeira parte. Primeiro foi João Camacho a rematar à barra (21) e pouco depois Florentino toca na bola com o braço e Tiago Martins assinala penálti. André Luís não falhou e estava o Moreirense em vantagem.
Voltou a crescer o Benfica e após livre perigoso de Grimaldo (40), Rafa Silva teve jogava à Messi pela direita e serviu Gonçalo Ramos, que marcou o golo do empate e da esperança na reviravolta.
E foi avassalador o início de segunda parte do Benfica, mas sem ponta de eficácia. Grinaldo assustou de livre direto (51), Chiquinho lançou uma bomba de longe que Pasinato desviou para o poste (60), Rafa surgiu isolado, mas Pasinato voltou a evitar o golo e para fechar este período de completo domínio encarnado Gonçalo Ramos rematou cruzado ao poste.
A bola não queria entrar e à entrada para os últimos 20 minutos voltou a crescer o Moreirense. Primeiro João Camacho a rematar com perigo e depois foi André Luís a estar perto do golo, mas a bola a ficar novamente no poste (76).
E foi já em período de compensação que o Benfica voltou a criar perigo, mas com a mesma falta de eficácia de antes: Duas vezes Diogo Gonçalves, a primeira com mais uma grande defesa de Pasinato e a segunda com falhanço incrível: desvio de cabeça sem direção quando estava perto da pequena área e sem marcação.
Seguiu em frente o Moreirense, que esteve muito bem a defender e nunca deixou de procurar ferir a defesa encarnada e chegar ao golo.
A equipa que venceu a competição em 2017 (bateu o SC Braga por 1-0 na final no Estádio Algarve) recebe o Arouca nos quartos de final e volta a sonhar.
Sporting goleia SC Braga sem piedade e está nas meias-finais
O Sporting, vencedor de quatro das últimas anteriores edições da Taça da Liga (2017/18, 2018/19, 2020/21 e 2021/22) e detentor do troféu, é o primeiro semifinalista garantido na Final Four da competição na época 2022/23, que irá decorrer de 24 a 28 de janeiro de 2023 em Leiria, ao golear na noite desta segunda-feira, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o SC Braga (vencedor da prova em 2019/20), por 5-0, no jogo inaugural dos quartos de final da prova.
Quarto jogo dos leões, 18 golos marcados e nenhum consentido para a formação orientada por Rúben Amorim na Taça da Liga: 6-0 ao Farense, 2-0 ao Rio Ave (em Vila do Conde), 5-0 ao Marítimo e agora nova barrigada de golos para os adeptos.
Isto numa noite chuvosa em que, com uma entrada fortíssima - de intensidade, velocidade e variações ofensivas entre Paulinho, Trincão e Pedro Gonçalves que desbarataram por completo os atónitos minhotos- se explica a goleada cedo construída e com números que já iam em – à partida - impensáveis 5-0 ao intervalo num duelo entre os vencedores das últimas cinco edições da prova.
O Sporting espera, já, o vencedor do Moreirense-Arouca, que se joga na quinta-feira, dia 22 do corrente mês (20.15), nas meias-finais da Taça da Liga, em Leiria, a partir de 24 de janeiro de 2023.
O SC Braga, que tal como os leões chegou a esta fase somando por vitórias os três jogos na fase de grupos (e nove pontos somados) ainda não tinha sofrido um único golo nesta edição da Taça da Liga – 3-0 ao Trofense, 1-0 ao Casa Pia, 2-0 ao P. Ferreira – e… ao intervalo já encaixara uma mão cheia deles.
Uma noite que nem nos piores pesadelos Artur Jorge terá previsto, como, estamos em crer, Rúben Amorim nos seus melhores sonhos, tão desnivelado foi o duelo.
Gonçalo Inácio inaugurou o marcador (1-0) aos 4’, após canto de Porro, remate de Paulinho e Matheus a defender mas sem segurar… para o defesa-central recarregar com êxito. Aos 7’, 2-0 com Porro a ganhar a bola e servir Trincão para assistência com classe e finalização ainda melhor de Paulinho, que, com um ‘chapéu’ subtil a Matheus, pela primeira vez marcou ao seu anterior clube.
E aos 20’ chegou o 3-0: Tormena travou Edwards, e da marca dos 11 metros Pedro Gonçalves não falhou.
‘Pote’ quase bisou logo no minuto seguinte, em que, já sem Matheus pela frente, valeu Paulo Oliveira dar o corpo ao remate e adiar o quarto golo de um leão esfomeado ante uma presa como que anestesiada. Só aos 39’, e já após Tormena substituir o seu guardião e evitar que Paulinho bisasse (37’), os guerreiros deram um ar da sua graça, mas o mal estava feito.
O que se confirmou logo após: Porro lançou Nuno Santos na transição rápida pela esquerda e este serviu Trincão, que, à vontade, ‘fuzilou’ Matheus para o 4-0, aos 41’. Uma primeira parte de loucos do Sporting que terminaria sem o árbitro, Luís Godinho, apontar de novo para a marca dos 11 metros, por falta de Paulo Oliveira sobre Marcus Edwards. E o próprio inglês fez o 5-0 antes do descanso (45+4’).
Na segunda parte, com tudo mais do que decidido, o SC Braga conseguiu assustar Adán num par de ocasiões, duas delas quase de seguida, e ambas por parte dos mais novo dos irmãos Horta, André, aos 60’, e o Sporting, sempre sem nunca deixar de ter a baliza na mira, controlou de forma confortável, pois já rodara a chave da porta dos ‘quartos’ de há muito. De lamentar a lesão de Alexandropoulos, mesmo no fim do jogo, nos leões.
Ac. Viseu bate Boavista e está nas meias-finais (2-1)
Continuam a aumentar as páginas de ouro na história do Académico de Viseu. A última ficou escrita na noite desta terça-feira, com a equipa beirã a derrotar o Boavista por 2-1 e a garantir pela primeira vez lugar na Final Four da Taça da Liga, na qual disputará as meias-finais com o vencedor do FC Porto-Gil Vicente desta quarta-feira.
Em apenas seis minutos da segunda parte, o Académico chegou à vantagem de dois golos por intermédio de Nduwarugira (56’), servido de cabeça por Toro após livre, e de Bandeira (62’), num disparo fortíssimo e espetacular, após lance desenhado por Ott. O Boavista ainda reagiu, viu por duas vezes o poste da baliza negar-lhe o golo e ainda reduziria no último dos minutos de compensação. Tarde demais…
Esta é a segunda vez que o Académico chega às meias-finais de uma competição a eliminar num curto espaço de tempo, depois de ter atingido igual patamar em 2019, mas na Taça de Portugal.
Nota ainda para o facto de este ter sido o 15.º jogo consecutivo do Académico de Viseu de Jorge Costa sem conhecer o sabor da derrota – não perde desde setembro.
A partida começou com um susto para o leão. Com João Basso (sim… o mesmo que marcou o golo que ditou a derrota dos leões com os arouquenses para a Liga) a protagonizar uma defesa gigante a Adán. Mas que não… valeu devido ao fora de jogo do defesa brasileiro. Um susto que despertou o leão. E de que maneira. Com dinâmica, excelentes movimentações ofensivas, muitas delas com Esgaio (a surpresa no onze relegando Porro para o banco de suplentes) e Nuno Santos nos corredores. As ocasiões de golo foram surgindo com naturalidade. Primeiro por Pedro Gonçalves, que voltou a zonas mais adiantadas no terreno face ao regresso de Morita, num remate que saiu po cima e Paulinho, essa sim, aos 16 minutos, a estar muito perto de abrir o marcador. Na sequência de um lance magistral de Edwards, a tirar quatro adversários do caminho, e a arrancar um cruzamento onde aparece Paulinho para finalizar. O avançado ainda conseguiu o remate, preparava-se para festejar, mas Weverson, com as costas, consegue um corte num lance que levava selo de golo.
Estava, então, dado o mote para esta primeira parte. Um leão dominador, com consistência defensiva, muito critério nas saídas, velozes nas alas e com muita dinâmica ofensiva. A empurrar um Arouca que sofreu a bom sofrer na primeira metade da partida. A ordem, essa, era para segurar e aguentar o máximo de tempo possível o ímpeto ofensivo do leão. A missão complicou-se ainda mais face à lesão de Weverson, uma infelicidade que obrigou a uma prematura alteração com a entrada de Mateus Quaresma ainda antes dos 20 minutos de jogo.
Encostados às cordas, após lances em que Nuno Santos e Morita estiveram muito perto de inaugurar o marcador, assistia-se a uma avalanche ofensiva leonina sem resultados práticos, leia-se, o golo. Uma primeira parte solitária para Adán e um leão a dominar e a aguardar por alguém que decida. Mas, curiosamente, a etapa inicial terminou com mais um susto. Um golo de Anthony (magistral execução num chapéu perfeito a Adán) mas que haveria de ser anulado por mão de Basso no início da jogada. Uma falta que, curiosamente, após uma ‘eternidade’ de tempo de análise no VAR, haveria de ditar o golo leonino. Livre de Nuno Santos, bola para o corredor esquerdo onde aparece Pedro Gonçalves a cruzar na perfeição para o tiro de Paulinho. Vantagem merecedora, diga-se, após domínio dos leões em toda a linha. 71 por cento de posse de bola, 14 remates (contra um do Arouca) e várias ocasiões de golo.
A segunda parte, por sua vez, mostrou um Arouca como nunca se viu na etapa inicial. Com ataque mais posicional, a tentar ter maior controlo, mais ambicioso e a subir linhas. Os papéis, esses, inverteram-se. Desta vez foram os arouquenses a apanhar um susto com um golo de Matheus Reis que haveria de ser invalidado por fora de jogo do brasileiro. O Arouca crescia e dois erros (Matheus Reis e St. Juste) quase igualavam a partida, não fosse a inspiração e agilidade de Adán. Mas com uma outra atitude, eis que os arouquenses foram premiados com o golo de Dabbagh. Um golo marcado por uma assistência perfeita de Alan Ruiz num cruzamento onde o ponta de lança concluiu com classe. Estava, assim, relançada a partida. Com emoção e momentos de bom futebol.
A meia hora do final da partida, um novo figurino na partida. Muitas mexidas nos onzes, um leão a crescer com as entradas de Porro e Arthur, mas sempre com um adversário ameaçador, sem permitir qualquer tipo de relaxamento. Mas o relógio não parava e o empate persistia. Só um golpe de génio poderia evitar a decisão nas grandes penalidades. Que surgiu pelo… suspeito do costume: Paulinho. Cruzamento de Nuno Santos (de régua e esquadro) e Paulinho a fazer o seu 20.º golo em todas as edições da Taça da Liga. Ele que voltou a ser decisivo com um golo numa vitória em que obrigou o leão a serviços… máximos.
FC Porto vence o Ac. Viseu (3-0) e marca encontro com o Sporting na final
O FC Porto selou o acesso à final da Taça da Liga, ambicionando a sua primeira vitória na prova, uma decisão agendada para sábado, novamente diante do Sporting.
Os dragões não deixaram os créditos por mãos alheias e rapidamente comprovaram o favoritismo frente ao Académico de Viseu, chegando o primeiro golo logo aos 7 minutos por Eustaquio, marcando quase sem querer, após assistência de Veron. O brasileiro foi, aliás, surpresa no onze apresentado por Sérgio Conceição, a meias com Namaso, tendo a dupla ocupada os lugares de Taremi e Toni Martínez. O avançado inglês foi mesmo o grande agitador e várias ameaças tiveram-no como protagonista, tendo o FC Porto dominado por completo os minutos iniciais – Pepe acertou no poste e Arthur Chaves foi um constante pronto-socorro – vendo o adversário passar a dividir o jogo a meio da primeira metade. O marcador esse não foi mais acionado por qualquer um dos conjuntos até ao intervalo.
A segunda parte foi bem mais morna, durante os seus primeiros vinte minutos, tendo o FC Porto optado por uma toada mais equilibrada, não consentindo tantos ataques vertiginosos ao Académico. Quando o conjunto de Viseu procurou arriscar mais foi o Dragão, já com sangue novo conferido por Bernardo Folha e Galeno, que aplicou contundente castigo.
Com Namaso sempre na procura de um golo, João Mário indicou-lhe o caminho para a felicidade num passe que rasgou o centro da defensiva viseense. O inglês ficou sozinho na cara de Grill e não perdoou, oferecendo um pouco mais de tranquilidade.
O Académico viu a sua missão profundamente abalada e o jogo esse ficaria irremediavelmente perdido quando Bernardo Folha assinou o 3-0, beneficiando de um ressalto num alívio de Arthur Chaves. Sérgio Conceição rapidamente esgotou as substituições, recorrendo a Taremi, estrela da companhia, para apenas 10 minutos de utilização.
