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Portugal entrou da melhor maneira no Campeonato da Europa ao vencer a sempre difícil Itália por 7-4.
A Seleção orientada por Renato Garrido começou bem, a marcar por três vezes, mas Cocco bisou antes do intervalo.
Foi preciso esperar pelos últimos 10 minutos para ver o marcador mexer… por seis vezes.
Portugal adiantou-se (4-3 e 5-4), mas só conseguiu repor a diferença de três golos no último minuto.
Gonçalo Alves foi a grande figura com quatro golos. João Souto, Henrique Magalhães, Hélder Nunes também faturaram.
Portugal empata com Espanha e mantém liderança do grupo A do Europeu
Portugal e Espanha 'anularam-se' e, dessa forma, deu empate (3-3) o jogo da 2.ª jornada do Grupo A do Campeonato da Europa de hóquei em patins, realizada na tarde desta terça-feira, no Pavilhão Olímpic de L’ Ateneu Agrícola, em Sant Sadurní d’Anoia (Espanha).
Foi (literalmente!) sob o desígnio do equilíbrio que decorreu mais um duelo ibérico, entre duas das melhores seleções do Velho Continente e que estão, naturalmente, no topo do favoritismo no que concerne à vitória final neste Europeu.
À melhor entrada de Portugal, que chegou à vantagem logo aos três minutos, por intermédio de João Rodrigues, respondeu a Espanha, já nos últimos instantes da primeira parte. Depois de algumas situações de perigo junto da baliza de Pedro Henriques, a formação espanhola conseguiu mesmo empatar, quando Martí Casas, aos 24 minutos, bateu o guarda-redes português.
A história da etapa complementar não diferiu muito. Os segundos 25 minutos apenas tiveram... mais golos. Já depois de Gonçalo Alves, logo após o reatamento, desperdiçar um livre direto, foi José 'Rafa' Costa (36') que voltou a dar vantagem à equipa das quinas. Vantagem essa que poderia ter sido aumentada logo de seguida, mas João Rodrigues desperdiçou um livre direto. E não marcou Portugal... marcou a Espanha. Apenas um minuto depois, Pau Bargalló, chamado à conversão de um livre direto (décima falta de Portugal), não perdoou e devolveu a igualdade ao marcador.
A Espanha poderia ter passado para a frente aos 38 minutos, mas César Carballeira não conseguiu superar Pedro Henriques na marcação de um penálti. No entanto, apenas dois minutos depois, a formação do país vizinho chegou mesmo à dianteira pela primeira vez: Nil Roca rematou de longe e consumou a 'remontada'.
Faltavam ainda 10 minutos para o final da partida e Portugal fez o que lhe competia. Foi 'para cima' do adversário, acercou-se mais vezes junto da baliza de Carlos Grau, e só a exibição do guarda-redes do Barcelona (que também já passou pelo FC Porto) foi impedindo novo golo luso. O dono das redes espanholas negou o golo a Hélder Nunes (45'), na sequência de um livre direto (décima falta cometida pela Espanha), ousou fazer o mesmo a novo livre direto, desta feita cobrado por Gonçalo Alves (50'), mas, neste último caso, o lance foi mandado repetir pela dupla de arbitragem porque Carles Grau tinha-se movimentado antes da bola partir. Ora, na repetição do livre direto, Gonçalo Alves não perdoou e rematou de primeira para o fundo das redes contrárias.
Estava restabelecida a igualdade no marcador e, em bom rigor, estava feita justiça perante aquilo que se passou ao longo dos 50 minutos. Portugal teve períodos de superioridade, Espanha teve momentos em que foi melhor, mas, no chamado 'deve e haver', foi mesmo o equilíbrio que prevaleceu. Algo que não é, de todo, novidade, tendo em conta a extraordinária qualidade das duas seleções.
Com este resultado, Portugal mantém a liderança do grupo, passando agora a somar 4 pontos, ao passo que a Espanha tem apenas 2. França (1 ponto) e Itália (0 pontos) ainda se defrontam esta noite, mas, aconteça o que acontecer nessa partida, Portugal já sabe que irá para a 3.ª e última jornada a depender apenas de si para vencer o Grupo A e qualificar-se como 1.º classificado para os oitavos de final deste Campeonato da Europa.
Portugal venceu a França por 3-1 e assegurou o 1.º lugar do Grupo A.
A Seleção vai defrontar amanhã a Inglaterra nos quartos-de-final pelas 20 horas.
Com Xano Edo a fazer a estreia neste Europeu, Portugal marcou primeiro por João Souto. Carlo Di Benedetto reduziu no início da 2.ª parte, mas Henrique Magalhães e João Rodrigues, num curto espaço de tempo, garantiram o triunfo.
Portugal aplicou a maior goleada até agora neste Europeu: 15-2 à frágil seleção de Inglaterra.
Em ritmo de passeio, a Seleção nunca carregou muito, já a pensar no jogo das meias-finais. Ao intervalo vencia por 5-1.
Após o intervalo, e com o cansaço a acumular-se nos jogadores ingleses, Portugal partiu para um resultado volumoso.
João Rodrigues marcou por cinco vezes e já é o melhor marcador deste Europeu com sete golos.
Rafa (3), João Souto (2), Henrique Magalhães (2) Gonçalo Alves, Telmo Pinto e Nuno Santos também marcaram.
Segue-se amanhã (17h30) a França nas meias-finais.
Missão cumprida por parte da Seleção Nacional, que tenta repetir o título conquistado em 2016, amanhã, na Catalunha, contra o vencedor da segunda meia-final, nesta noite (20 horas), anfitriã Espanha ou Itália. Portugal é recordista de títulos em Europeus, somando 21 em 54 edições, seguido de Espanha, com 18.
Todos os sete golos da vitória da Seleção Nacional sobre a França (5-2) foram marcados na primeira parte. Golo de Telmo Pinto aos 28 segundos tranquilizou a equipa portuguesa. Remi Herman empatou mas Portugal soube aproveitar todas as ocasiões para aumentar a vantagem, com o contributo importante de Gonçalo Alves na conversão de dois livres diretos nos seus dois golos na partida.
Na segunda parte, Portugal impôs-se com naturalidade, controlando o jogo e beneficiando de alguma passividade da França, que nunca se mostrou muito pressionante na procura do golo. As poucas ocasiões criadas foram resolvidas pelo guarda-redes Pedro Henriques.
Portugal já tem adversário para a final do Europeu!
A anfitriã Espanha é a adversária de Portugal na final do Europeu, amanhã (20.45h), em Sant Sadurní D'Anoia, na Catalunha.
Para poder defender o título conquistado em 2021, em Paredes, a seleção orientada pelo antigo treinador portista Guillem Cabestany eliminou a Itália nas meias-finais, nos penáltis, após a igualdade a quatro golos no final do tempo regulamentar. César Carballeira, Sergi Aragonès e Xavier Barroso, os dois últimos com passagens por Benfica e FC Porto, respetivamente, converteram os penáltis a permitir a vitória da Espanha (7-4 no total de golos).
«É uma seleção muito intensa a atacar e a defender também. Mas estamos preparados para a guerra», analisou o capitão João Rodrigues. As duas equipas defrontaram-se na segunda jornada da fase de grupos, numa partida «muito dura para ambas», concluída com igualdadade a três golos.
A final ibérica será a 28.ª da história de 55 edições de Europeus.
Pragmática e quase sem arriscar um milímetro, a Espanha sagrou-se na noite deste sábado tricampeã europeia consecutiva (2023, depois de 2018 e 2021) de hóquei em patins, ao vencer Portugal por 4-2 na final da 55.ª edição da prova, disputada no Pavilhão Olímpico L’Ateneu Agrícola, em Noia (Espanha).
Na 28.º ‘final ibérica’, a Espanha somou o 15.º titulo em duelos decisivos da equipa das quinas (13 vitórias de Portugal) e somou o seu 19.º título continental, para 21 de Portugal, que não vence o Europeu há sete anos – desde Oliveira de Azeméis, em 2016.
Uma final em que Portugal demorou a carrilar e, numa recarga subtil, Marc Grau deu vantagem à Espanha (13’) ao intervalo que se atingiu com vantagem tangencial para ‘nuestros hermanos’ (1-0) e a equipa das quinas a criar poucas situações de remate.
Aos 31’, o momento culminante do jogo, com a Espanha a pressionar aquando de uma exclusão de 2 minutos (cartão azul) a Rafa e Marc Grau, assistido por Pau Baegalló, a ampliar para 2-0… para logo depois Marc Julià, na conversão de um livre direto – que os árbitros italianos mandaram repetir, após Pedro Henriques ter defendido a primeira tentativa de remate do jogador espanhol – ampliou para 3-0.
Com 18 minutos por jogar, Portugal, já com a vida bem complicada, lá se soltou e desinibiu, com Gonçalo Alves a conseguir a reação imediata e a reduzir para 3-1 aos 32’, devolvendo a esperança na recuperação.
Mas quando Carles Grau adiou a Gonçalo Alves (e a Portugal) o 3-2, num livre direto, com dez minutos por se jogarem, o entusiasmo arrefeceu: seria missão hercúlea ou impossível operar a reviravolta.
A convicção de que a agressividade e jogo coletivo que então se viam na equipa nacional deveriam ter sido a tónica logo de início, ante uma Espanha quase sem arriscar em situações de contra-ataque e a deixar ‘correr o marfim’, acastelou-se.
E o resultado e a vitória espanhola têm de se aceitar, num jogo em que fica a sensação de que Portugal poderia ter feito bem mais e melhor, pese embora eventuais queixas de dualidade de critérios na atuação da dupla de arbitragem italiana, nada negligenciável.
Portugal ainda tinha tempo, mas tentava com o coração muito mais do que com a cabeça, ante ‘nuestros hermanos’ confortáveis a gerir a vantagem que, paulatinamente e quase parecendo não forçar – quase a anestesiar e ‘adormecer’ o jogo… e a genica e dinâmicas lusas - construíram no marcador, pese embora a fantástica exibição de Pedro Henriques na baliza portuguesa, que teve paralelo em Carlos Grau, uma barreira quase intransponível na baliza espanhola.
Só a inspiração individual de Gonçalo Alves, aos 43’ quebrou a ‘muralha’ Carles Grau, a reduzir para 3-2. Mas um livre direto de Marc Julià, convertido por este ainda no mesmo minuto, repôs a diferença de dois golos (4-2) favorável aos espanhóis, num jogo em que Portugal acaba por pagar caro apatia e/ou alegadas rotações baixas durante 30 dos 50 minutos da final, cujo marcador a Espanha comandou sempre.
