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ARGENTINA, CORRIDA: VITÓRIA IMACULADA DE MARCO BEZZECCHI À CHUVA
Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) venceu a corrida argentina de MotoGP. O italiano não deu hipóteses a ninguém debaixo de chuva. Johann Zarco (Prima Pramac) e Alex Márquez (Gresini Racing) completaram o triplete Ducati no pódio, a Aprilia naufragou e Pecco Bagnaia caiu a oito voltas do final.
Houve nada menos que cinco baixas na segunda prova do ano. Aos conhecidos Marc Márquez, Pol Espargaró, Miguel Oliveira e Enea Bastianini, juntou-se Joan Mir que sofreu um traumatismo craniano durante o Sprint argentino e sentiu dores no pescoço. Pela primeira vez desde Valência 2021 não houve pilotos da Repsol Honda na grelha do MotoGP.
A prova foi declarada molhada, com a qual os participantes poderiam entrar para trocar de moto a qualquer momento. Fazia 19 graus no ar e 22 no asfalto. Todos começaram com pneus de chuva médios à frente e atrás.
Bezzecchi conquistou a posição de todos na largada. Alex Márquez foi fechado por Morbidelli, mas foi segundo à frente de Bagnaia. Brad Binder não repetiu o milagre do Sprint de ontem, porque caiu na curva 5 após uma largada ‘normal’, depois de se envolver num incidente com Viñales e Raúl Fernández. Fabio Quartararo tocou em Nakagami e foi para o fundo do pelotão. Novo revés para o francês! Aleix Espargaró aguentou o ânimo para chegar ao quinto lugar em grande luta com Zarco. Maverick, por outro lado, ia perdendo posições. No entanto, o #41 da Aprilia foi repentinamente superado por Zarco, Di Giannantonio e Rins. Bezzecchi estava lentamente a afastar-se. Com as rédeas soltas e sem que o ‘spray’ de ninguém o incomodasse, o italiano mostrou grande ritmo à chuva.
Nas hostes da KTM Miller estava a crescer: largou em 16º e chegou a sétimo em apenas cinco voltas. As posições estabilizaram e tudo se acalmou com Bezzechi na frente, Alex e Bagnaia a lutarem pelo segundo lugar. Morbidelli foi um quarto solitário, à frente de um grupo formado por Di Giannantonio, Rins, Zarco, Miller e Jorge Martín. A 15 voltas do final, ‘Diggia’ cedeu, foi dominado por um grande Rins e por Zarzo. Jorge Martín e Miller travaram um belo duelo. Zarco ultrapassou Rins e logo o seu companheiro de equipa Martín o imitou.
A 11 voltas do final da corrida, Bagnaia apanhou Alex e ultrapassou-o na curva 13. O campeão e líder nem por um segundo hesitou na manobra. No entanto, tudo mudaria rapidamente: Bagnaia caiu no mesmo ângulo em que ultrapassou o mais novo dos Márquez. Ainda regressou à pista em último, mas da sua box foi-lhe dito para não continuar. Morbidelli apareceu e foi para cima de Alex Márquez. Atrás, Quartararo, com a outra Yamaha, também subiu em grande. Fenomenal El Diabo. Zarco procurava algo que parecia impossível . Morbidelli e Alex ltavam muito em busca do pódio. O homem de Cervera controlou ‘Morbido’ para consolidar o segundo lugar. Franky estava a olhar mais para trás agora, para a posição de Johann Zarco que o ultrapassou facilmente a três voltas do fim. Alex entrou na última volta com meio segundo de vantagem, mas Zarco chegou como um avião supersónico, arrebatando o segundo lugar ao espanhol.
No final o italiano Marco Bezzecchi (Mooney VR46) foi justamente declarado vencedor do Grande Prémio da Argentina, após uma corrida de 24 voltas totalmente disputada em piso molhado onde dominou praticamente do principio ao fim e que concluiu em 44m28.518s. O francês Johann Zarco (Prima Pramac) e Alex Marquez (Gresini Ducati) completaram o pódio. Francesco Bagnaia, após queda na curva 13 e abandonar a corrida a 8 voltas do final, fica sem pontos.
MOTOGP, ESTADOS UNIDOS, T1: LUCA MARINI NA FRENTE, OLIVEIRA E BEZZECCHI FORA DO TOP-10
Luca Marini (VR46) foi o piloto mais rápido da primeira sessão de treinos do Grande Prémio das Américas de MotoGP. O italiano fez a sua melhor volta em 2:03.250 minutos, batendo Fabio Quartararo (Yamaha) por 150 milésimos, com Johann Zarco (Pramac) em terceiro, a 278 milésimos.
Depois de Marco Bezzecchi ter sido o grande vencedor do Grande Prémio da Argentina, foi o seu colega de equipa a mostrar ao que vem na primeira sessão do fim de semana, com Bezzecchi a ficar-se pela 13.ª posição, que o deixa em risco de ter de passar pela Q1, sobretudo se chover na sessão desta tarde.
Álex Márquez (Gresini), vindo de um fim de semana positivo na Argentina, foi quarto nesta sessão, a 301 milésimos de Marini. Jack Miller (KTM) terminou em quinto, a menos de meio segundo, tal como o sexto classificado, Jorge Martín (Pramac). A mais de meio segundo, o campeão Francesco Bagnaia (Ducati) foi sétimo, com Maverick Viñales em oitavo a ser o único representante da Aprilia no top-10. Takaaki Nakagami (LCR) fechou na nona posição, à frente de Brad Binder, que coloca a segunda KTM nos dez primeiros.
Quanto a Miguel Oliveira, regressado de lesão, o português teve uma sessão estranha, falhando os primeiros dez minutos do treino, com a RNF a trabalhar na sua moto. Quando veio para a pista, o luso não demorou muito tempo até subir ao quarto lugar, mas depois não voltou a melhorar o seu tempo, com as melhorias dos restantes pilotos a fazerem-no terminar na 15.ª posição, a 1.411 segundos do tempo de Luca Marini. Ainda assim, terminou à frente do colega Raúl Fernández (16.º) e do piloto de fábrica da Aprilia Aleix Espargaró, que foi apenas 18.º.
A segunda sessão de treinos de MotoGP tem início às 21 horas.
MOTOGP, ESTADOS UNIDO, T2: MARTIN LEVA A MELHOR NO DUELO COM BAGNAIA, OLIVEIRA FORA DO Q2
Jorge Martín comandou o treino 2 da MotoGP em Austin. Foi um teste brutal de ‘pole fight’ com o madrileno a bater Bagnaia e o surpreendente Rins. Marco Bezzecchi vai ao ‘castigo’ do Q1, tal como Miguel Oliveira que sofreu uma queda depois de estar no top 5.
No pit-lane percebeu-se que havia algum receio de que a chuva que caiu na Moto2 voltasse, e isso poderia ser determinante para a passagem ao Q2. A temperatura era alta, 24 graus no ar e 30 no asfalto. Como foi uma sessão tão longa, com duração de uma hora, quase todos decidiram largar com pneus de corrida – da longa sessão de domingo.
Luca Marini, dominante de manhã, seguiu Maverick Viñales durante várias voltas. Miguel Oliveira, que reapareceu após lesão depois da colisão provocada por Marc Márquez em Portimão, melhorou, passou para a frente à tarde rodando em quinto, mas caiu na curva 2 após tocar numa das linhas brancas. Fabio Quartararo levou um susto no ângulo inicial, mas corrigiu com uma ‘defesa’ e algo semelhante aconteceu com Álex Márquez na curva 7.
Bagnaia ainda não colocou pneus macios e, apesar de tudo, ia muito rápido. A meio da sessão, Jorge Martín já melhorava o tempo de Marini desde o treino 1. Optou logo por colocar o pneu macio. Aleix Espargaró fez o mesmo. Oliveira sofreu uma segunda queda na curva 12, onde se faz a travagem mais intensa, passando de 350 para 67 km/h, segundo a Brembo.
A 15 minutos do final quase todos buscavam a volta mais rápida. Joan Mir, muito agressivo na pilotagem, permitiu-se colocar-se em primeiro lugar com a Honda. Augusto Fernández voltou a cair, já o tinha feito durante a manhã.
Na frente foi uma loucura, Alex Rins superou Mir e, instantaneamente, Aleix Espargaró conseguiu ficar junto dos dois pilotos da Honda. Faltava o assalto da Ducati e este não tardou. Luca Marini foi para primeiro, com Bagnaia, segundo. No entanto, apesar de Marini ter baixado seu recorde, o atual campeão conseguiu vencer o seu amigo e companheiro da VR46 Academy. Ainda faltava o fechar do pano e todos guardaram um par de pneus para um assalto final numa única volta. Stefan Bradl, piloto de testes da Honda e substituto de Marc Márquez, foi ao chão. Jorge Martín colocou-se à frente de Álex Márquez e esteve mesmo prestes a bater o recorde da pista. Brutal! Rins também baixou o seu tempo e foi uma luta feroz com tempos fenomenais.
Fabio Quartararo ficou na aspiração de Bagnaia e isso ajudou-o a entrar no ‘top 10’. Além disso, Zarco sofreu um acidente na curva 6, em pleno ‘S’ e a sua Ducati ficou na linha certa levando a ser mostrada a bandeira amarela, com a qual mais ninguém conseguiu melhorar. Joan Mir, que estava fora, teve um incidente ao colidir com a moto de Zarco.
No final, o ‘top 10’ dizia quem entra no Q2: Jorge Martín, Pecco Bagnaia, Álex Rins, Luca Marini, Álex Márquez, Maverick Viñales, Fabio Quartararo, Brad Binder, Aleix Espargaró e Jack Miller.
No Q1 ficavam Marco Bezzecchi, Joan Mir, Nakagami, Zarco, Oliveira, Morbidelli, Pirro, Raúl Fernández, Di Giannantonio, Bradl, Augusto e Folger.
MOTOGP, ESTADOS UNIDOS, CORRIDA: ALEX RINS VOLTA A VENCER EM AUSTIN, OLIVEIRA 5º
Alex Rins venceu no MotoGP em Austin, Bagnaia caiu na liderança e terminaram a corrida apenas 14 motos, uma autêntica razia. Miguel Oliveira brilhou e encantou os fãs com um quinto lugar.
Com um tempo mais fresco, 22 graus de temperatura no ar e céu limpo, mantinham-se as opções de pneus para a corrida de 20 voltas do Grande Prémio das Américas, terceira prova pontuável para o Campeonato do Mundo de MotoGP. Tendo assinado a pole-position no sábado, o campeão do mundo Francesco Bagnaia devia a primeira linha com Alex Rins e Luca Marini. Miguel Oliveira partia da 15ª posição, e a principal dúvida era quem chegaria em primeiro à curva 1.
Uma dúvida que rapidamente se desfez, com Bagania a levar a melhor sobre Rins. Alex Marquez caia logo ao início e não completava a primeira volta, tal como Aleix Espargaró que via a frente da Aprilia fugir na curva 12 acabando na gravilha. Na segunda volta as posições começavam a definir-se, com Bagnaia na frente sem conseguir descolar de Rins, seguido por Miller, Quartararo, Marini, Bezzecchi e Zarco. Oliveira vinha em P8, mas rapidamente superou Zarco para subir a sétimo.
Com apenas duas voltas cumpridas, em terceiro, Fabio Quartararo procurava não perder o contacto com os dois primeiros, Rins começava a pressionar Bagnaia e Jack Miller vinha com a KTM em terceiro na frente das duas Ducati pretas e amarelo da VR46 de Marini e Bezzecchi. Mais rápido com a Honda LCR de Luccio Cecchinello, aproximava-se de Bagnaia, mas o campeão do mundo defendia-se bem… nas rectas. Quartararo com a Yamaha, começava a perder terreno para os dois primeiros. Mais atrás, Maverick Viñales passa Oliveira e deixa o português em P9.
No sector 2 é mostrada uma bandeira amarela devido a uma queda estranha de Miller que perde aderência na KTM e desliza como manteiga pelo asfalto. Com o abandono do australiano, Quartararo sobe a P3. Pouco tempo depois, a 13 voltas do final muda o líder porque Bagnaia cai na curva 3, deixando a box da Lenovo Ducati consternada. Rin lidera então com 2,3 segundos de vantagem sobre o francês Quartararo e Miguel Oliveira sobe a P7.
Faltam então 12 voltas para o final e Rins parece voar com a Honda… aliás o fabricante com mais triunfos no Texas, devido aos êxitos de Marc Marquez no COTA. Vê-se então outra bandeira amarela, desta vez por queda de Joan Mir. Na frente, Rins parece imperturbável, Quartararo não consegue diminuir a diferença para o espanhol e Miguel Oliveira sobe a sexto deixando atrás de Zarco e Binder… o sul-africano cai e já não há KTM’s em prova. Taka Nakagami também cai, mas o seu companheiro de equipa Alex Rins encaminha-se para um triunfo fantástico, o segundo no COTA, depois do triunfo com a Suzuki em 2019.
A 9 voltas do final Luca Marini começa a pressionar e passa Fabio Quartararo, a ‘estória’ do pódio ainda não está feita. Marco Bezzecchi vem em P4. Marini passa Fabio na recta sem contemplações, porque a Ducati é o foguete que já todos conhecemos! Miguel Oliveira mantém-se atrás do colega de marca Viñales.
Na frente, Rins é 4 décimas mais rápido que Marini, agora segundo à frente de Fabio, Viñales e Oliveira – que sobe ao quinto lugar depois de ultrapassar o líder do mundial Marco Bezzecchi. A 6 voltas do final a classificação da corrida é a seguinte: Rins, Marini a 2,5 segundos do espanhol, Quartararo, Viñales, Oliveira e Bezzecchi. Pedir mais a Oliveira, é pedir demais, que partiu de 15º até quinto! Zarco, Morbidelli, Di Giannantonio e Augusto Fernandez fecham o top 10. Apenas 14 pilotos estão em pista, uma autêntica razia!
Até final as posições estavam mais do que estabilizadas. Restava apenas que ninguém cometesse um erro. Fábio fez um, mas leve. Rins não afrouxou e venceu com destaque, Marini fez o primeiro pódio na categoria rainha para Marini. Ver para crer, uma corrida incrível à moda do Texas!
MOTOGP, ESPANHA, T1: DANI PEDROSA COLOCA A KTM NO TOPO
O wildcard Dani Pedrosa (Red Bull KTM) foi o piloto mais rápido na primeira sessão de treinos do Grande Prémio de Espanha, que se está a disputar no circuito de Jerez – Angel Nieto. Miguel Oliveira terminava fora do top 10 (P13) depois de dominar antes dos tempos começarem a baixar nos derradeiros minutos da primeira sessão de treinos.
Começo forte para a KTM com Jack Miller a dominar nos primeiros minutos, logo seguido pelo regressado Dani Pedrosa, ambos batidos depois pelo tempo de Miguel Oliveira a 35 minutos do final da sessão, seguido por Miller, Viñales, Aleix Espargaró e por Fabio Quartararo, com o fancês da Yamaha a subir pouco depois a segundo. Com o seu tempo de 1’37”976 no topo da tabela de tempos, Oliveira regressava então às boxes. Em segundo estava Espargaró e terceiro Quartararo, ambos no segundo 38. A primeira Ducati ocupava a 7ª posição com Jorge Martin da Pramac Racing, Bagnaia e Bastianini estavam muito atrasados, em P18 e P19.
Feita a pausa nas boxes para novos acertos nas motos, Fabio Quartararo e Pecco Bagnaia eram os primeiros a regressar à pista, com o francês a não evitar uma ligeira saída. Miguel Oliveira também já estava em pista para defender a sua posição de líder com a moto da RNF Aprilia. Entretanto, Taka Nakagami tinha subido a segundo com a moto da LCR Honda.
A 19 minutos do final da sessão, Bagnaia e o wild card Dani Pedrosa vinham com marcadores vermelhos nos primeiros sectores. O espanhol piloto de testes da KTM batia então o tempo de Oliveira com uma volta de 1’37”810, assim como Jorge Martin, baixando o português a terceiro. Bagnaia conseguia subir a nono, mas a meio segundo do tempo de Pedrosa. Estavamos então a 14 minutos do final da sessão, certamente ainda com muita coisa para mudar na tabela de tempos.
Quando faltavam 10 minutos para o final da sessão, os 4 primeiros, Pedrosa, Martin, Oliveira e Nakagami, tinha regressado à box, preparando um diferente set-up para os seus derradeiros ‘time-attack’. Fabio Quartararo esforçava-se em pista por melhorar de P7 e Raul Fernandez tinha subido a quinto com a Aprilia da equipa satélite RNF. Entretanto, o francês Johann Zarco (quem tem como treinador Jean Michel Bayle) subia a quarto nos tempos, fazendo Oliveira baixar a P5.
A 3m29s do final Aleix Espargaró saltava para o topo dos tempos, batido logo depois por Taka Nakagami que baixava o melhor registo para 1’37”044. No entanto pouco durou o tempo do japonês da LCR, uma vez que Jorge Martin foi o primeiro a baixar ao segundo 36 para pouco depois ver o seu tempo batido pelo surpreendente Dani Pedrosa que estabeleceu a melhor volta cronometrada do primeiro treino de MotoGP em 1’36”770. Atrás do piloto da KTM ficavam Martin, Nakagami, Luca Marini e Aleix Espargaró a fechar o top 5. Brad Binder terminaria em sexto á frente de Alex Marquez, com Miller, Bagnaia e Viñales a encerrarem a classificação dos dez primeiros. Miguel Oliveira terminava a sessão em 13º.
MOTOGP, ESPANHA, T2: ESPARGARÓ E VIÑALES NA FRENTE, OLIVEIRA TAMBÉM PASSA À Q2
Aleix Espargaró (Aprilia) foi o piloto mais rápido da segunda sessão de treinos do Grande Prémio de Espanha de MotoGP. O espanhol fez a sua melhor volta em 1:36.708 minutos, batendo o colega de equipa Maverick Viñales por apenas dois milésimos. Jack Miller (KTM) foi o mais rápido da terceira sessão, a 121 milésimos de Espargaró.
Numa sessão em que as melhorias em relação à P1 demoraram a chegar, nem todos melhoraram os tempos que tinham registado de manhã. Atrás das duas Aprilia, Dani Pedrosa (KTM) fez-se valer do tempo da primeira sessão para terminar o dia como o terceiro mais rápido, tal como Jorge Martín, quarto mais rápido do dia.
Jack Miller, apesar de ser o terceiro mais rápido da sessão, ficou em quinto na tabela combinada, com Johann Zarco (Pramac) e Miguel Oliveira (RNF) a saltarem para os dez primeiros (sexto e sétimo, respetivamente) no time attack final. Álex Márquez (Gresini) melhorou ligeiramente e ficou em oitavo, à frente de Takaaki Nakagami (LCR) e Luca Marini (VR46), que se fizeram valer do tempo da sessão da manhã.
Assim sendo, há alguns nomes fortes que vão ter de passar pela Q1 amanhã, com Marco Bezzecchi, Francesco Bagnaia e Fabio Quartararo à cabeça, juntamente com o vencedor do Grande Prémio dos Estados Unidos, Álex Rins. Enea Bastianini, regressado de lesão, também ficou fora dos dez primeiros, tendo de passar pela Q1 amanhã.
Os pilotos de MotoGP regressam à pista amanhã às 9h10, para a sessão de treinos livres antes da qualificação.
Tempos combinados de MotoGP após FP2, Jerez (28/04):
MOTOGP, ESPANHA, CORRIDA: FRANCESCO BAGNAIA VENCE EM JEREZ E RECUPERA LIDERANÇA
Pecco Bagnaia foi o vencedor do Grande Prémio de Espanha, numa corrida em grande parte dominada por Brad Binder que com o seu companheiro de equipa Jack Miller completaram o pódio em Jerez. Marco Bezzecchi caiu e com isso perdeu a liderança do MotoGP.
Depois da corrida ter sido interrompida por bandeira vermelha na primeira volta, devido ao acidente entre Fabio Quartararo e Miguel Oliveira na curva 2, a prova foi retomada com o francês da Yamaha penalizado com uma Long Lap devido a ter abalroado o piloto luso da Aprilia.
Mais uma vez as duas KTM saltam para a frente com Brad Binder e Jack Miller na frente das duas Ducati de Bagnaia e Martin, com o autor da pole Aleix Espargaró na quinta posição. Joan Mir cai na curva 9, numa altura em que o duelo pelo P3 entre Bagnaia e Martin está aceso e as duas KTM se vão afastando na liderança da corrida. Segue-se mais uma baixa na Honda, com Alex Rins a cair e ir com a moto até à box da LCR para abandonar.
A 20 voltas do final, Bagnaia coloca-se ao lado de Miller, toca no australiano e sobe para segundo, pedindo desculpa ao piloto da KTM. A partir daqui o italiano campeão do mundo regista a volta mais rápida, vai no encalce do sul-africano que lidera a corrida mas acaba surpreendido por Jack Miller que recupera o segundo lugar. Mais atrás, Quartararo cumpre a Long Lap de forma errada e leva nova penalização… decididamente um dia para esquecer para o francês, depois de colocar Miguel Oliveira fora da corrida.
Com 16 voltas para cumprir a KTM comtinua a brilhar, com Binder a liderar com quase um segundo de vantagem sobre Miller, e Dani Pedrosa em P8. Pecco continua a lutar em terceiro com uma Ducati claramente mais instável que as motos austríacas, Aleix Espargaró vem quarto com a Aprilia na frente das Ducati de Marin, Zarco e Marini. Pedrosa, Alex Marquez e Maverick Viñales fecham o top 10 nesta altura.
A 13 voltas do final as duas KTM continuam a dominar e a barrar o caminho a Bagnaia, que agora tem atrás as duas Ducati da Pramac do ‘Martinator’ e do francês Johann Zarco. Quartararo vem à caça dos pontos em P15 atrás da GasGas RC16 de Augusto Fernandez. A 10 volta do final Bagnaia consegue passar Miller na penúltima curva de Jerez subindo a segundo e o australiano fica em P3, à mercê da Ducati de Jorge Martin. Duas voltas depois caiem Johann Zarco e o líder do mundial Marco Bezzecchi. Pecco Bagnaia tem então tudo a seu favor para voltar à liderança do campeonato do mundo.
Depois da vitória na corrida sprint de sábado, Brad Binder continua a dominar a corrida, com uma boa distancia sobre Bagnaia, mas a 5 voltas do final o italiano estabelece voltas mais rápidas consecutivas e cola-se praticamente ao líder. O sul-africano responde, mas a luta está acesa para delírio dos milhares de espectadores em Jerez. A 4 voltas, Bagnaia assume a liderança na entrada para a recta da meta, seguido de muito perto pelas KTM de Binder e Miller.
Brad Binder entra na última volta a pressionar Pecco Bagnaia, mas o italiano responde de forma perfeita para conseguir a sua segunda vitória do ano. Miller termina em terceiro na frente de Jorge Martin e Aleix Espargaró. Luca Marini termina em sexto, na frente de Dani Pedrosa e Fabio Quartararo consegue terminar em décimo. A Ducati ganha a corrida, mas a KTM soma uma boa colheita para o Mundial de Construtores. No campeonato de pilotos Pecco Bagnaia sobe a líder com 87 pontos.
MOTOGP, FRANÇA, Q1: LUCA MARINI VENCE SESSÃO E TIRA FABIO QUARTARARO DO Q2
Nos primeiros cinco minutos da sessão, Luca Marini e Fabio Quartararo ocupavam as duas primeiras posições. O francês da Yamaha estabeleceu depois o melhor registo em 1’31”366, deixando Marini e Joan Mir a mais de meio segundo.
Assim, no primeiro regresso às boxes a cerca de 7 minutos do final, Quartararo e Marini eram os dois pilotos com o ‘passe’ para o Q2. Di Giannantonio, Mir, Morbidelli e Rins tinham de fazer pela vida.
A 2 minutos do final, a surpresa veio de Augusto Fernandez que estabeleceu a melhor volta em 1’31”343 com a GasGas Tech3. Quartararo estava a 23 décimas do espanhol, mas Luca Marini veio com tudo para assumir o melhor tempo da sessão, um tempo de 1’31”268 que relega o francês da Yamaha para terceiro e para fora do Q2.
MOTOGP, FRANÇA, Q2: FRANCESCO BAGNAIA ASSEGURA A POLE NO ÚLTIMO INSTANTE
Francesco Bagnaia (Ducati) vai partir da pole position para as duas corridas do Grande Prémio de França de MotoGP. O campeão do mundo fez a sua melhor volta nos instantes finais, em 1:30.705 minutos, batendo Marc Márquez (Honda) por 58 milésimos, com Luca Marini (VR46) em terceiro, a 137 milésimos.
No final da primeira sequência de voltas, Bagnaia era apenas quinto classificado, com Maverick Viñales a ter a pole provisória. Contudo, o espanhol da Aprilia teve um problema na moto que atrasou bastante o seu regresso à pista e o condicionou para a reta final. Os problemas para a Aprilia não terminavam por aí, com Aleix Espargaró a sofrer uma queda a alta velocidade a dois minutos do final da sessão.
Marc Márquez, que disputava apenas a sua segunda qualificação do ano, parecia que ia para a sua segunda pole, depois da de Portimão, mas Bagnaia tirou-lhe essa alegria perto do final. Luca Marini, que passou pela Q1 como o piloto mais rápido, também assegurou a primeira linha da grelha na última volta, à frente de Jack Miller, que tinha dominado o dia de ontem e vai partir de quarto para as duas corridas. Jorge Martín parte de quinto, à frente de Viñales, com Marco Bezzecchi em sétimo, Álex Márquez em oitavo, Johann Zarco em nono e Brad Binder em décimo. Aleix Espargaró, com a queda, qualificou-se em 11.º, à frente de Augusto Fernández, que foi, com surpresa, um dos dois mais rápidos da Q1.
O MotoGP ainda terá a corrida sprint no dia de hoje, agendada para as 14 horas.
MOTOGP, FRANÇA, CORRIDA: BEZZECCHI VITORIOSO EM LE MANS, ‘KO’ DE BAGNAIA E MARQUEZ
Sob um cenário encantador e de bancadas totalmente preenchidas e coloridas, com mais de 278 mil espectadores (novo recorde), a corrida de MotoGP deste fim-de-semana – o 1000º GP da história -, foi emocionante, com muitos dos principais favoritos a ficarem de fora nas primeiras voltas ao Circuito Bugatti de Le Mans.
Na corrida, Marc Marquez fez holeshot e foi o primeiro líder, mas por pouco tempo.Miller tenta um primeiro ataque ao #93, o espanhol defende-se bem nos primeiros instantes mas perde a posição de líder para o australiano da KTM. Bagnaia, Marini, Viñales, Bezzecchi e Alex Marquez vêm atrás, compondo um grupo coêso de 7 pilotos. Segue-se drama no sector 4 com Bagnaia e Vinâles a tocarem-se, ficando ambos fora da corrida, mas as coisas não se ficam por aqui. Pouco depois é a vez de colidirem Alex Marquez e Luca Marini, ficando mais dois pilotos de fora.
Assim, a 20 voltas do final Jack Miller continua líder, com Marco Bezzecchi e Jorge Martin em luta pelo segundo lugar, que acaba por finar na posse do esanhol, mas este sai largo na curva do museu baixando a P4. Bezzecchi despoja Miller de primeiro a 17 voltas, o italiano depressa ganha mais de meio segundo sobre o grupo perseguidor, agora constituído por Marc Marquez, Miller e Martin. Mais atrás vêm Johann Zarco e um supreendente Augusto Fernandez, em P6, seguidos por Aleix Espargaró, Brad Binder, Fabio Quartararo e por Alex Rins que fecha o top 10 mas acaba por cair. Mesma sorte para Joan Mir com um fim-de-semana para esquecer para o espanhol da Repsol Honda,
A 12 voltas do final Marco Bezzecchi parece um líder tranquilo, com uma vantagem de quase dois segundos sobre o grupo perseguidor, o qual é encabeçado por Marc Marquez, sobre Jorge Martin, Johann Zarco e Augusto Fernandez que deixa Hervé Poncharal em delírio na box da GasGas Tech3. Aleix Espargaró vem em P6, na frente das duas KTM de Jack Miller e Brad Binder.
A 9 voltas do final Bezzecchi é um líder solitário, com 2,5 segundos de vantagem sobre Marc Marquez e Jorge Martin que disputam curva a curva o segundo lugar; mais atrás Depois de Alex Marquez é a vez de Brad Binder receber uma penalização de Volta Longa. O sul-africano desce então para P9 e fica atrás de Fabio Quartararo. Beneficando da luta acesa atrás de si entre Marquez e Martin, Bezzecchi lidera a 5 voltas do final com uma vantagem superior a 3 segundos. O #93 continua a ‘segurar’ os avanços de Martin, resta saber quem terá os pneus em melhores condições para as voltas finais. Jack Miller cai a 3 voltas do final e uma volta depois fica de fora Marc Marquez que cai na curva do museu.
Marco Bezzecchi é o primeiro a receber a bandeira de xadrês levantada pela maior lenda do motociclismo, nada mais nada menos que Giacomo Agostinini. Seguem-se as duas Pramac Ducati de Martin e Zarco, com Augusto Fernandez a levar a melhor na luta com Aleix Espargaró pelo quarto lugar. Binder termina a corrida em P6, na frente de Quartararo, Di Giannantonio, Takagami e Mordidelli que fecha o top 10.
Resultados da Corrida MotoGP, Le Mans
1. Marco Bezzecchi (I), Ducati, 27 voltas em 41:37.970 min
2. Jorge Martin (E), Ducati, +4.256 seg
3. Johann Zarco (F), Ducati, +4.795
4 .Augusto Fernández (E), KTM, +6.281
5. Aleix Espargaró (E), Aprilia, +6.726
6. Brad Binder (ZA), KTM, +13.638
7. Fabio Quartararo (F), Yamaha, +15.023
8. Fabio Di Giannantonio (I), Ducati, +15.826
9 Takaaki Nakagami (J), Honda, +16.370
10 Franco Morbidelli (I), Yamaha, +17.828
11 Danilo Petrucci (I), Ducati, +29.735
12 Lorenzo Savadori (I), Aprilia, +36.125
13. Jonas Folger (D), KTM, +49.808
Abandonos
– Marc Márquez (E), Honda, a 2 voltas do final
– Jack Miller (AUS), KTM, a 3 voltas
– Alex Rins (E), Honda, a 13 voltas
– Joan Mir (E), Honda, a 15 voltas
– Luca Marini (I), Ducati, a 22 voltas
– Alex Márquez (E), Ducati, a 22 voltas
– Francesco Bagnaia (I), Ducati, a 23 voltas
– Maverick Viñales (E), Aprilia, a 23 voltas
MOTOGP, ITÁLIA, T1: ALEX MARQUEZ COMANDA, ALEIX ESPARGARÓ LESIONADO
Álex Márquez dominou o primeiro treino livre de MotoGP em Mugello. Problemas para Aleix Espargaró, lesionado, mas também para Marc Márquez e para o ‘nosso’ Miguel Oliveira.
Enea Bastianini, Pecco Bagnaia, Miguel Oliveira, Raúl Fernández e Luca Marini. Todos receberam o OK médico . Por outro lado, Pol Espargaró não pôde sequer viajar e Jonas Folger continuou a substituí-lo. Michele Pirro e Lorenzo Savadori, pilotos de testes da Ducati e da Aprilia, correm como convidados. O céu estava nublado com 22 graus no ar e 30 no asfalto, mas a previsão indica temporais para sábado e domingo. Na largada, quase todos partiram com pneus macios na frente e médios atrás. Álex Márquez , apesar de um ‘desentendimento’ com um desorientado Morbidelli , foi o primeiro, na frente de Pirro, que conhece a pista como o jardim de sua casa.
Aleix Espargaró sofreu uma queda numa curva rápida e saiu a mancar da perna direita. Acontece que ele já estava assim devido a um incidente durante o treino. O Doutor Charte esperava-o na box da Aprilia para verificar a sua condição física. Os seus tempos eram discretos. Em vez disso, Pirro surpreendeu, relativamente, colocando-se em primeiro lugar.
O italiano está a usar uma carenagem com uma evolução aerodinâmica na sua Ducati GP23. Bagnaia já estava à ‘espreita’, colocando-se atrás de Pirro. O domínio da Ducati foi absoluto, com seis motos assumindo o topo da tabela. Mas nos minutos finais chegaram os pneus novos. Viñales coloco-se na frente com a Aprilia mas foi apenas o começo. Quartararo, cuja obsessão é melhorar numa volta, subiu ao primeiro lugar. Fábio voltou à base da sua Yamaha… de 2021.
Porém, Álex Márquez bateu o seu tempo regressando ao topo. Enquanto isso, Marc Márquez estava atrás de Bezzecchi e à procura de um lugar no ‘top 10’. No final houve surpresas . Bagnaia não entrou entre os melhores , poeque não colocou novos compostos. Os 10 primeiros foram: Álex Márquez, Quartararo, Binder, Bezzecchi, Zarco, Martín, Morbidelli, Viñales, Marc Márquez e Raúl Fernández. Fora: Pirro, Rins, Nakagami, Miller, Bastianini, Bagnaia, Di Giannantonio, Marini, Augusto Fernández, Mir, Oliveira, Aleix Espargaró, Savadori e Folger.
A 33 min do final o piloto português ocupava o 13º posto na tabela de tempos, a cerca de 1 segundo do então líder Alex Marquez. Pouco depois o nosso #88 entrava na box da RNF Aprilia. Na equipa oficial da Aprilia as coisas não começavam bem, com Aleix Espargaró (P18) a recolher à box depois de uma queda e Maverick Viñales (P21) ainda sem fazer uma volta rápida, ambos atrás de Miguel Oliveira.
A 15 min do final do T1 o piloto luso continuava na box, o que não era um bom augurio sobre o seu estado. Na tabela de tempos Oliveira tinha descido a P17. A tabela de tempos era liderada por 5 motos Ducati, com um surpreendente Michele Pirro, seguido por Francesco Bagnaia e Alex Marquez. No final da sessão, e sem nova tentativa de ‘time attack’, o piloto luso descia para um modesto 21º – distante do que sabemos que Miguel é capaz de fazer.
MOTOGP, ITÁLIA, T2: PECCO BAGNAIA COLOCA AS COISAS NA ORDEM, OLIVEIRA FORA DO Q2
Pecco Bagnaia trouxe ordem ao liderar o treino 2 do MotoGP em Mugello. Marc Márquez provou ser um mestre da perseguição e Aleix Espargaró deu uma lição de esforço para entrar na Q2. Miguel Oliveira (P18) terá de ir ao Q1 no sábado.
No segundo treino da tarde, a temperatura subiu muito apesar das nuvens que rondavam o circuito toscano, com 27 graus no ar e 45 na pista. Por esse motivo, a grande maioria dos pilotos saiu com pneus mais resistentes, muitos com o dianteira duro e o traseiro médio. Logo ao início Marc Márquez ficou atrás de Johann Zarco para estudar a Ducati e as suas linhas. Deu várias voltas e o francês nem vacilou em buscar o primeiro lugar. Supreendentemente, o duro Aleix Espargaró recuperou após a queda do treino 1: fizeram testes no pé direito, que já estava com o calcanhar lesionado. O diagnóstico foi de que não havia fraturas e mas sim um forte hematoma na sola do pé.
Zarco deixou Marc passar e piloto espanhol procurou outra traseira e encontrou-a na Ducati do irmão Álex. Os três seguiam juntos. Em seguida Joan Mir caiu na curva 1, sendo a sua 12ª do ano! É, de longe, o piloto que mais quedas registou este ano, mas por sorte, apenas escorregou e não houve consequências para o ex-piloto da Suzuki.
Aleix Espargaró, apesar das dores no pé que o fizeram estar descalço na box, recebeu pneus macios e juntou-se aos demais na tentativa de dar uma volta completa. Alex Rins quase tocou em Di Giannantonio quando estava perto de bater Álex Márquez, mas saiu frustrada a sua tentativa. Bezzecchi, Martín e Viñales melhoraram. Pelo contrário, Marc Márquez caiu na curva 14 quando pisou na linha branca e perdeu o controle da frente. Levantou-se e foi a correr para a box buscar a sua segunda moto.
Sucessivamente, Binder, Bagnaia e Bezzecchi conseguiram superar o tempo do mais novo dos Márquez. Marc que já estava fora do ‘top 10’ voltou à pista com um pneu dianteiro macio, em vez do duro habitual. Rapidamente o piloto de Cervera bateu o tempo Viñales, com Raúl Fernández na retaguarda. Bagnaia puxava por Bezzecchi e Marini na frente e colocou-se entre os mais rápidos. Di Giannantonio tentou passar Álex na travagem para a curva 1 e caiu. Bagnaia, sem referências, assumia a liderança.
Diretamente para o Q2 irão Bagnaia, Bezzecchi, Rins, Binder, Jorge Martín, Bastianini, Zarco, Marc Márquez, Aleix e Marini. Viñales, Raúl Fernández, Álex Márquez, Miller, Quartararo, Morbidelli, Pirro, Nakagami, Di Giannantonio, Oliveira, Augusto Fernández, Mir, Savadori e Folger vão ter de passar na primeira qualificação (Q1) de amanhã.
Depois de uma primeira sessão em que chegou a estar perto do top 10 mas depois esteve longo tempos na box da RNF Aprilia, terminando-a fora dos vinte primeiros, Miguel Oliveira supreendeu pela positiva no T2. A 40 min do final da sessão o português da Aprilia era o sexto mais rápido, a 0,476 segundos do francês Johann Zarco que liderava na altura a tabela de tempos do MotoGP. A 17 min do final da segunda sessão de treinos no Mugello, Oliveira tinha descido duas posições para o 8º lugar, com possibilidades de melhorar o seu tempo, numa nova volta lançada com a sua Aprilia RS-GP 22.
Porém, com a entrada nos dez primeiros de Fabio Di Giannantonio e de Takaaki Nakagami, Miguel Oliveira era projetado a 13 min do final para fora dos dez primeiros. Quase em simultâneo Zarco perdia a primeira posição para o segundo classificado do mundial Marco Bezzecchi, que mais veria o seu tempo batido pelo vencedor da sessão Pecco Bagnaia. Miguel Oliveira terminava a sessão no 18º lugar, a 1.129s do melhor tempo, sendo assim obrigado a passar pelo Q1 de amanhã.
MOTOGP, ITÁLIA, T3: BAGNAIA CONFIRMA-SE O MAIS RÁPIDO ANTES DA QUALIFICAÇÃO
Depois de repor a hierarquia habitual na sexta-feira, Francesco ‘Pecco’ Bagnaia (Lenovo Ducati) voltou a ser o mais rápido no derradeiro treino livre antes da qualificação na frente de Luca Marini (Mooney VR46) e do francês Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha). Miguel Oliveira terminou no Top 10 como melhor piloto da Aprilia, mas tem de ir ao Q1.
A 12 minutos do final Pecco Bagnaia continuava a liderar a tabela de tempos na frente de Johann Zarco, Jorge Martin e Alex Marquez, com quatro motos da Ducati na frente, seguidas pelas Aprilia de Miguel Oliveira (P5) e de Maverick Viñales (P6). Mais tarde esta combinação de seis motos italianas seria interrompida a 5 minutos do final pela subida da Yamaha de Fabio Quartararo ao segundo posto, com o francês a colocar-se a apenas 0,177 segundos do líder Bagnaia. As KTM de Jack Miller e Brad Binder, assim como Alex Rins com a LCR Honda completavam o Top 10. Pouco depois, seria mostrada uma bandeira vermelha devido a uma queda na curva 14 devido a uma queda aparatosa de Augusto Fernandez.
Pouco depois do recomeço da sessão Fabio Di Giannantonio caia na curva 1 e uma nova bandeira, desta vez amarela pelo que restavam apenas dois minutos para uma volta lançada. Neste último período, melhorava os seus tempos Luca Marini que subia a segundo e Miller, que terminava quinto. Miguel Oliveira fechava o final do T2 como melhor piloto da Aprilia no 9º lugar, com Viñales a encerrar os dez primeiros. Marc Marquez terminava fora do Top 10, numa sessão inteiramente dominada por Pecco Bagnaia, depois de colocar a rápida Ducati no topo na sexta-feira.
MOTOGP, ITÁLIA, Q1: ÁLEX MÁRQUEZ E JACK MILLER NA Q2, OLIVEIRA PARTE DE 18.º
Álex Márquez (Gresini) e Jack Miller (KTM) foram os dois pilotos mais rápidos da primeira sessão de qualificação do Grande Prémio de Itália de MotoGP. O espanhol foi o que rodou mais rápido, em 1:45.231 minutos, batendo o australiano por 328 milésimos.
No final da primeira saída, Márquez já detinha a primeira posição, com uma larga vantagem de 456 milésimos para o segundo classificado, que era Franco Morbidelli (Yamaha). Miller surgia em terceiro, a pouco menos de um décimo de segundo do italiano da Yamaha, ao passo que Miguel Oliveira, longe da melhor forma física, era oitavo classificado, a 961 milésimos do homem da Gresini.
Márquez melhorou o seu tempo na segunda saída para a pista, terminando na frente de forma incontestável. Mas foi Jack Miller a agarrar a segunda e última vaga na Q2, com o homem da KTM a bater a marca de Maverick Viñales (Aprilia) por apenas 32 milésimos. A Yamaha voltou a falhar em qualificação, com Morbidelli a ficar desta vez à frente de Fabio Quartararo, mas ambos vão sair de 14.º e 15.º. Takaaki Nakagami (LCR) sai de 16.º, à frente de Michele Pirro (Ducati) e de Miguel Oliveira, que terminou a 772 milésimos de Álex Márquez. Fabio Di Giannantonio e Raúl Fernández, que caiu já nos últimos minutos, vão sair atrás do luso, tal como Lorenzo Savadori e os dois pilotos da GASGAS, Augusto Fernández e Jonas Folger.
MOTOGP, ITÁLIA, Q2: POLE-POSITION DE BAGNAIA À FRENTE DOS IRMÃOS MÁRQUEZ
Pecco Bagnaia conquistou a pole position no Grande Prémio de Itália em Mugello. Marc Márquez puxou dos galões para ser segundo, com Alex Márquez a surpreender na terceira posição.
Na Q2, Zarco foi o mais veloz a início com Bezzecchi atrás dele, seguido por Marc Márquez e Brad Binder. ‘Bez’ foi então para o primeiro lugar, com Marc, em segundo. Então todos cortaram e foram para as covas. Muito cedo quase todos foram para as boxes. Quase todos excepto Jorge Martín que ficou em pista a pressionar, com Rins no horizonte, colocando-se o piloto da LCR Honda em primeiro lugar, com um excelente último setor.
Bagnaia ou Álex Márquez que já tinham feito uma boa primeira tentativa, precisavam de melhorar os seus tempos no segundo ‘time-attack’. Marc Márquez esperou e foi atrás de Bezzecchi. Logo na curva 1, chegou Bagnaia, que esbarrou no homem de Cervera, embora a grande distância. Pecco estava muito rápido e Marc Máquez colou-se à Ducati do italiano. Brad Binder entretanto caira e ficava fora da luta. Bagnaia focou-se então numa volta rápida para chegar a líder, baixando o seu tempo para 1’45 e batendo o recorde da pista. Marc Márquez na sua roda foi o segundo, terminando a 78 milésimos do piloto da Ducati. O seu último setup na moto foi fundamental para esse tempo.
Álex Márquez fez duas voltas muito boas para terminar em terceiro. Pecco já não pressionou mais e deixou passar Marc Márquez. Jorge Martín não conseguiu melhorar na sua segunda tentativa de volta rápida e Bagnaia conquistou a pole position, a 14ª do italiano no MotoGP.
Terminadas as qualificações segue-se a corrida de Sprint, agendada para as 14h00 (Hora de Portugal continental).
MOTOGP, ITÁLIA, SPRINT: BAGNAIA VENCE E AUMENTA VANTAGEM PARA BEZZECCHI, OLIVEIRA 12.º
Francesco Bagnaia arrancou bem e manteve a pole position, com Marc Márquez em segundo e Jorge Martín em terceiro. Álex Márquez caiu logo na primeira volta e Miguel Oliveira subiu a 16.º, que depois foi 15.º quando ultrapassou Fabio Di Giannantonio. Na segunda volta, Jorge Martín ultrapassou Marc Márquez e subiu a segundo, com Jack Miller a passar para quinto às custas de Marco Bezzecchi.
À medida que a corrida começava, também começava a chover em Mugello, com a direção de corrida a autorizar a mudança para motos de chuva, se os pilotos assim desejassem. Enquanto isso não acontecia, Jorge Martín passava para a frente da prova, relegando Bagnaia para segundo. Apesar dos problemas no ombro, Miguel Oliveira anotou a volta mais rápida da corrida na segunda volta, na 13.ª posição. Mais à frente, Brad Binder era obrigado a fazer uma long lap pelo incidente que levou ao abandono de Álex Márquez.
A oito voltas do fim, Bagnaia voltou ao ataque e aproveitou a travagem tardia de Martín para o ultrapassar. Álex Rins caía pouco depois, permitindo a Miguel Oliveira subir ao 12.º posto, que passou depois a ser 11.º, à frente de Maverick Viñales. Nesta fase, a chuva não era suficiente para levar os pilotos a trocarem de moto. Na frente, Bagnaia tinha um novo rival com que se preocupar, uma vez que Marco Bezzecchi tinha ultrapassado Jorge Martín e subido ao segundo posto. Johann Zarco seguia em quarto, com Luca Marini em quinto, Miller em sexto e Marc Márquez a cair ao sétimo lugar.
Brad Binder, depois de cumprir a long lap, entrou ao ataque nas últimas cinco voltas, ultrapassando Miguel Oliveira a quatro voltas do fim, com o português a descer a 12.º. Bagnaia procurava manter a vantagem para Bezzecchi (cerca de meio segundo), com as motos da Pramac também na luta pela vitória.
Mas Bagnaia conseguiu manter uma vantagem suficiente para entrar na última volta sem sofrer ataques de Bezzecchi, com o campeão do mundo a vencer e a aumentar para quatro pontos a vantagem sobre o seu compatriota no campeonato. Jorge Martín terminou em terceiro, à frente de Zarco, com Marini em quinto, Miller em sexto, Márquez em sétimo, Espargaró em oitavo e Bastianini em nono, no último lugar pontuável, depois de levar a melhor na batalha com Fabio Quartararo na última volta. Miguel Oliveira, apesar das limitações físicas, fez uma corrida positiva, terminando em 12.º.
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