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O Equador entrou em grande nível no Mundial, batendo o Catar, por 2-0, num bis de Enner Valencia, jogador dos turcos do Fenerbahçe, dirigido pelo português Jorge Jesus. Note-se que esta foi a primeira derrota do anfitrião em jogos de abertura da história do certame!
A competição abriu com um lance polémico e alvo de revisão do VAR. Num livre dos sul-americanos, o guarda-redes teve uma má saída e permitiu o voléi de Felix Torres para Valencia, à boca da baliza, colocar a bola nas redes do conjunto local. O árbitro anulou o lance por fora de jogo de Estrada.
O atacante do Fenerbahçe não estava pelos ajustes e viria a marcar, na conversão de uma grande penalidade, por mancha mal feita de Al-Sheeb sobre Valencia.
O conjunto de Gustavo Alfaro manteve a pressão, obrigando o Catar a posicionar-se no seu meio-campo defensivo e a habilitar apenas contra-ataques, sempre anulados pelos defensores dos tricolores.
Desta dinâmica voltou a retirar dividendos o Equador, quando um cruzamento de Preciado apanha Valencia em voo para fazer um golpe de cabeça fulminante a aumentar a vantagem.
A formação de Félix Sánchez apenas no último suspiro da primeira parte foi mais atrevida, com Al-Moez Ali a cabecear de forma desajeitada, após solicitação de Al-Haydoz.
A voltagem do Equador diminuiu no segundo tempo, ainda assim a permitir a chegada à área contrária, do qual foi exemplo o remate de Ibarra que encontrou as luvas de Al-Sheeb.
Na fase de crescente intensidade de jogo dos homens do Golfo Pérsico, Pedro Róró teve oportunidade de cabecear ao lado, na sequência de um cruzamento muito longo da esquerda.
O Equador já registava menos ascendente, contudo continuou confortável no desafio, a controlar os acontecimentos, embora tenha sofrido um pequeno susto quando Muntari atirou de primeira, mas a bola passou por cima da trave.
A Inglaterra teve uma estreia auspiciosa no Campeonato do Mundo do Catar, aplicando uma goleada ao Irão de Carlos Queiroz e de Taremi por 6-2.
A formação britânica impôs a lei do mais forte, graças em grande parte face ao poderio demonstrado pelo meio-campo inglês, com Bellingham e Rice a darem claramente nas vistas.
O Irão, apostando numa linha defensiva com cinco unidades, não foi bem-sucedido na sua estratégia hiperdefensiva, perante um adversário de superior valor, que aos poucos foi materializando o seu ascendente no marcador, chegando ao intervalo a vencer por três golos.
Na segunda metade, a Inglaterra entrou novamente a todo o gás e Saka bisou na partida, mas pouco depois o Irão marcou no primeiro remate enquadrado à baliza da Inglaterra pelo inevitável Taremi.
Descontente, o selecionador inglês fez quatro alterações de uma assentada e logo a seguir Marcus Rashford fez o quinto para os britânicos e logo depois Grealish fez o sexto, perante o notório baixar de braços por parte do Irão.
Uma demonstração de força de Inglaterra, perante um Irão que não teve argumentos para bater o adversário e, mais do que isso, pareceu ter entrado em campo já derrotado, tal o receio demonstrado na estratégia preconizada por Carlos Queiroz.
Taremi, na conversão de um penálti, ainda reduziu a desvantagem e fixou o resultado em 6-2.
Os Países Baixos venceram na tarde desta segunda-feira, em Doha, o Senegal, campeão de África, por 2-0, no segundo encontro da 1.ª jornada do Grupo A do Mundial do Catar, disputado no Estádio Al Thumama, em Doha, e alcançaram o Equador - que domingo venceu o Catar, por 2-0 -, com os mesmos três pontos, na liderança do agrupamento, estreando-se da melhor forma no Mundial-2022.
Um grande jogo, com uma primeira parte frenética, coneçou a ser decidido apenas a seis minuitos dos 90', num rasgo de Frenkie De Jong, médio do Barcelona, que descobriu a desmarcação de Cody Gapko (PSV Eindhoven) na grande área senegalesa, onde se antecipou à saída do guardião do Chelsea, Edouard Mendy, e cabeceou para o primeiro golo do encontro, aos 84'.
A 'laranja mecânica', vice-campeã mundial em 1974, 1978 e 2010, orientada pela terceira vez por Louis Van Gaal, bem pode agradecer também à espantosa exibição do 'gigante' (2,03 metros) Andries Noppert, guardião de 28 anos do Heerenveen e dos Países Baixos, que com três defesas fabulosas, negou o golo a Boulaye Dia (65'), Gana Gueye (73') e Pape Gueye (87'), numa seleção do país das tulipas que, na primeira parte, não encontrou antídoto para contrariar o poderio físico dos africanos, que fizeram por merecer outro resultado.
O empate não escandalizaria, mas no futebol ganha quem marca, e o Senegal´, orientado por Aliou Cissé, fica, com o Catar, com zero pontos ao cabo do final da primeira jornada do Grupo A, enquanto Equador e Países Baixos somam três pontos.
Aos 90+9', Mendy não segurou um primeiro remate de Memphis Depay, e Klaassen foi lesto a recarregar com êxito para o 2-0, sentenciando o encontro, resultado pesado para os senegaleses, que ainda viram Diallo e Cheikhou Konate terem de sair, por lesão.
Bem melhor resultado do que a exibição para os Países Baixos, que só no fim, após serem subjugados durante quase toda a primeira parte e só em lances de bola parada (cantos) assustarem o Senegal, acabaram com um trunfo por margem confortável, num encontro em que, sublinha-se, o empate não escandalizaria, mas a experiência da formação europeia prevaleceu no fim.
Estados Unidos e Gales empataram (1-1) o seu primeiro desafio no Mundial do Catar, com os golos a justificarem os melhores momentos na partida de cada uma das equipas.
Estiveram melhor os norte-americanos no primeiro tempo, desafiando a linha defensiva dos galeses, investidas estas que apenas encontraram a felicidade numa ocasião.
Um ataque rápido muito bem definido por Pulisic, que viu a desmarcação de Tim Weah. O filho da lenda da Libéria, num toque subtil, inaugurou o marcador.
Na segunda parte, os britânicos surgiram mais atrevidos e viraram o tabuleiro ao contrário, passando a dominar os acontecimentos.
Uma ação imprudente do central Zimmerman sobre o experiente Gareth Bale resultou numa grande penalidade favorável a Gales. A estrela do Los Angeles FC não perdoou e restabeleceu a igualdade.
Neste agrupamento, a Inglaterra lidera com três pontos, seguindo-se Estados Unidos e Gales com um. O Irão tem zero pontos.
Eis o primeiro resultado escandaloso deste Mundial, consumada há instantes a vitória da Arábia Saudita por 2-1, depois de primeira parte que fazia antever triunfo de Messi e companhia. A história da primeira parte começa logo aos dois minutos, com remate de Messi, no que foi o primeiro toque na bola no jogo, após jogada de Dí Maria, a obrigar o guarda-redes Owais a enorme defesa. E foi o mesmo Messi quem inaugurou o marcador pouco depois, aos nove minutos, da marca dos 11 metros, convertendo sem dificuldades uma grande penalidade que castigou derrube de Paredes na área saudita, que apenas foi detetado pelo VAR.
Os sauditas responderam ao golo, reagiram bem, foram aproximando-se do último terço argentino, mas sem criarem perigo ou rematarem à baliza de Martínez. Sem conseguir controlar o jogo, mas mais perigosa no ataque, foi a Argentina que foi metendo bolas dentro da baliza saudita e teve três golos anulados entre o minuto 23’ e o minuto 35’, todos por fora de jogo.
Primeiro foi Messi, que viu o VAR anular-lhe o bis aos 23’, cinco minutos depois foi Lautaro Martínez a festejar mas a ver frustrado o golo, com o VAR a detetar posição irregular, e o mesmo Lautaro voltou a agitar as redes sauditas aos 35’, mas viu logo a posição irregular assinalada pelo árbitro assistente.
Sem mais alterações no marcador até ao descanso, o intervalo foi bom conselheiro para a equipa de Hervé Renard, que entrou com tudo para a segunda parte e no espaço de apenas oito minutos logrou a reviravolta, precisando apenas de dois remates. O primeiro foi Saleh Alshehri, com um remate cruzado de pé esquerdo fora do alcance de Martínez, aos 48’, fazendo o 1-1 que atordoou a Argentina, e cinco minutos depois, num golo que nunca mais vai esquecer, Aldawsari puxou da culatra para remate na linha limite da área, indefensável para Martínez.
Logo a seguir, a Argentina fez três alterações e Lionel Scaloni estreou o benfiquista Enzo Fernández no Mundial. Conseguiu encostar a Arábia Saudita, mas não conseguiu lances de perigo claro, nem contornar a organização defensiva saudita, que nos últimos minutos já defendia com linha de seis e ainda teve de enfrentar quase 15 minutos de compensação após lance arrepiante entre o guarda-redes Owais e AlShahrani, que provocou o desmaio do segundo, obrigando a saída de maca. No final, enorme festa saudita, no relvado e nas bancadas, na maior vitória do futebol árabe num Mundial.
Dinamarca e Tunísia abriram o Grupo D do Mundial do Catar com um empate a zero, o primeiro jogo sem golos neste Mundial.
Alexander Bah, lateral do Benfica, não saiu do banco. O jogo marcou também o regresso de Christian Eriksen a grandes palcos, depois da paragem cardíaca em 2001, no Euro-2020 em Copenhaga, durante o jogo com a Finlândia. É o seu terceiro Mundial.
Os norte-africanos dominaram praticamente toda a primeira parte, com Issam Jebali, um de dois tunisinos que curiosamente jogam na Dinamarca (Jebali alinha no Odense), a ter duas grandes chances: aos 23 golo anulado - bateu Schmeichel e festejou, mas o lance foi anulado por fora de jogo; aos 43 proporcionou defesa quase impercetível a Schmeichel.
Na segunda parte os tunisinos voltaram com mais chama, mas aos 56 o segundo golo anulado no jogo: remate de Andreas Skov Olsen, mas foi tirado mais cedo um fora de jogo a Darmsgaard.
O melhor lance para a Dinamarca seria mesmo aos 70, com um mergulho de Cornelius a não pescar qualquer golo, e a bola a bater no poste e desviar.
México e Polónia não conseguiram desfazer o nulo do marcador (o segundo da competição e neste mesmo dia) em partida da 1.ª jornada do Grupo C, série esta que tinha assistido à primeira surpresa do certame, com o triunfo da Arábia Saudita frente à Argentina, por 2-1.
O desfecho do outro encontro terá motivado os polacos a montar uma impiedosa cortina à frente da baliza de Szczesny – esquema de 5x4x1 sem pressão sobre a saída de bola –, concedendo o mínimo de oportunidades ao opositor. Não houve qualquer remate enquadrado com as balizas no primeiro tempo…
A segunda parte já foi animada, com as águias brancas ligeiramente mais atrevidas e a abrir mais espaços.
Numa dessas investidas, Lewandowski conquistou uma grande penalidade e o melhor marcador daquela seleção (com 76 golos)… falhou! Foi o nono penálti falhado na carreira, segundo pela equipa nacional, continuando sem apontar qualquer tento em fases finais.
O guarda-redes Ochoa esteve em grande plano, ao adivinhar o lado para o qual o atacante do Barcelona rematou a bola, façanha que sublinha a sua experiência de 37 anos e das presenças em cinco mundiais.
Os aztecas tiveram um único remate perigoso, com o desvio de Henry Martín a contar com defesa atenta de Szczesny.
A Arábia Saudita assume a liderança do Grupo C, com Polónia e México no segundo lugar. A Argentina fecha o agrupamento no quarto posto.
A França entrou com o pé direito neste Mundial, uma vez que bateu a Austrália, por claros 4-1, numa partida em que deixou bem vincada toda a sua superioridade.
Mas se os franceses entraram na competição com o pé direito, a verdade é que entraram com o pé esquerdo no jogo, uma vez que foram os australianos que chegaram primeiro ao golo, por Goodwin, à passagem do minuto 9, após cruzamento de Leckie da esquerda – neste lance, Lucas Hernández, lateral esquerdo francês, lesionou-se sozinho e teve de ser substituído.
Uma alteração no posicionamento de Griezmann (começou encostado à direita do meio-campo e passou para as costas de Giroud) criou a confusão na defesa australiana, aproveitando os franceses para chegar ao 2-1 em cinco minutos, com golos de Rabiot (27) e Giroud (32) – o australiano Irvine, perto do intervalo, ainda atirou ao poste, numa rara aparição da Austrália junto à baliza de Lloris.
A França voltou a entrar muito forte na segunda parte e, neste período, foi construindo um resultado gordo – Mbappé marcou aos 68’, a passe de Dembelé, e Giroud aos 71’, assistido por Mbappé -, valendo aos australianos algumas excelentes intervenções de Ryan, guarda-redes australiano, para a diferença no resultado não ser maior.
Depois do escândalo argentino com a Arábia Saudita, em Doha repetiu-se o mergulho no abismo de outro candidato à vitória final. Também com direito a incrível reviravolta, os requintes de malvadez nipónicos foram superlativos numa extraordinária segunda parte dos homens de Hajime Moriyasu, valendo os golos de Doan e Asano, dois homens da Bundesliga, que viraram a desvantagem trazida desde o minuto 33, quando Gundogan converteu um penálti.
A vitória japonesa tem de se aceitar pela capacidade de reação nos segundos 45 minutos, muito conseguida a partir do banco, já que todas as mexidas levaram a equipa para a frente. Os alemães claudicaram perigosamente na 2ª parte, os níveis de concentração baixaram, Rudiger foi apagando fogos, mas demasiado solitário, percebendo-se a quebra do miolo e a falta de frescura dos homens mais adiantados. Neuer ainda salvou uma ameaça de Asano mas, pouco depois, ao defender para a frente um centro de Minamimo concedeu oportunidade ao mesmo jogador de fazer o empate.
O desassossego tomou conta dos alemães, irreconhecíveis após o primeiro abalo, após terem feito uma primeira parte que até merecia vantagem mais cómoda e terem tido um arranque de 2ª parte para arrumar o jogo, através de disparos de Gnabry e Gundogan que encontraram os ferros. O desnorte germânico ficou a nu no 1-2, reviravolta operada num lance fantástico de Asano, o dínamo da mudança radical na toada do encontro, que acreditou ao máximo e foi até ao fim, aguentando carga de Schlotterbeck antes de fuzilar Neuer.
Nos minutos finais os japoneses nunca deram grandes ensejos à Alemanha de corrigir parte do percalço e só viram o perigo rondar a baliza de Gonda num remate de primeira de Goretzka. O sportinguista Morita viu do banco esta vitória histórica do Japão.
Grupo F - Bélgica bate Canadá pela margem mínima (1-0)
Desengane-se quem pensa que há jogos fáceis para as equipas teoricamente favoritas. Vitória muito suada da Bélgica frente a um outsider Canadá, com Batshuayi a apontar, ainda na primeira parte, o golo que salvou os belgas de um embaraço dos grandes na estreia deste Campeonato do Mundo.
Resultado enganador. A Bélgica marcou numa desatenção da defesa do Canadá, com Steven Vitória, defesa do Chaves, a ficar mal na fotografia após uma bola longa de Alderweireld que o avançado do Fenerbahçe disparou, particamente de primeira, para o fundo das redes.
Os canadianos tiveram muitas ocasiões para marcar, sobretudo na primeira parte. Alphonso Davies, inclusive, falhou uma grande penalidade ainda no primeiro quarto de hora. Se tivesse convertido faria história, uma vez que os canadianos nunca marcaram numa fase final de um Mundial. Além do penálti defendido por Courtois, Buchanan e David apareceram com perigo em vários momentos.
O Canadá mostrou-se atrevido, praticou melhor futebol durante a maior parte dos 90 minutos, obrigou a Bélgica a errar e a suar muito. Mas a seleção norte americana mostrou, também, falhas no momento de definição, por vezes alguma ingenuidade no momento de rematar à baliza.
A nível individual destaque para o portista Eustaquio, a manter na seleção o bom momento de forma que tem revelado na Liga portuguesa. Buchanan, muito forte, deu muito trabalho a Vertonghen e foi, também, um dos melhores em campo. Do lado belga… quem tem Courtois arrisca-se a ganhar. Mesmo que suando muito.
A Suíça venceu os Camarões, por 1-0, naquele que foi um encontro inédito entre as duas seleções. Com este resultado, os helvéticos lideram o Grupo G do Campeonato do Mundo à espera do resultado do Brasil-Sérvia.
Grande jogo no Estádio Al Janoub, com jogadas bem desenhadas e boas oportunidades para ambos os lados, valendo, porém, a maior eficácia dos suíços que chegaram ao golo no segundo tempo por intermédio de Embolo. O avançado, nascido nos Camarões, não festejou depois de marcar a passe de Shaqiri, a disputar o quarto Mundial e agora empatado com Stephan Lichtsteiner e Valon Behrami como jogadores da Suíça com mais jogos (10) em fases finais.
Haris Seferevic, avançado suíço emprestado pelo Benfica ao Galatasaray, teve nos pés a possibilidade de fazer o 2-0 já na reta final da partida.
Pelos Camarões, Vincent Aboubakar, avançado que passou pelo FC Porto, também foi suplente utilizado.
Na segunda jornada do grupo, os Camarões e a Suíça vão defrontar a Sérvia e o Brasil, respetivamente.
O Uruguai, com Darwin Nuñez (ex-Benfica, agora no Liverpool) a jogar todo o encontro – e Ugarte e Coates (Sporting) suplentes não utilizados – e a Coreia do Sul, orientada pelo português Paulo Bento, empataram esta quinta-feira 0-0 no primeiro encontro do Grupo H, o mesmo de Portugal e Gana, neste Mundial do Catar, disputado no Estádio Education City, em Al Wakrah.
Saldou-se pelo quarto ‘nulo’ (0-0) deste Mundial um jogo intenso, entusiástico, técnica e taticamente rico mas em que à supremacia técnica da ‘celeste’ sul-americana contrapôs a Coreia do Sul uma enorme pressão e rapidez na circulação de bola, saldando-se o resultado por um empate que deixará o vencedor do outro encontro do Grupo H, Portugal ou Gana, que se defrontam a partir das 16 horas, na liderança do agrupamento desde já (1.ª jornada) em caso de vitória.
Interessante a movimentação de Darwin Nuñez na esquerda, e aos 81’ quase marcava, mas o remate saiu ao lado… e Cavani, entretanto lançado por Diego Alonso a render Luis Suárez, também não conseguiu o desvio.
Num jogo morno e equilibrado, especialmente na primeira parte, pode o Uruguai queixar-se… dos postes da baliza defendida por Seung-gyu, nos quais Godin (43’) e Guillermo Varela (89’) acertaram em cheio, nas melhores ocasiões da ‘celeste’ durante o encontro, em que se aceita o empate, pois Hwang (34’) e Son (90’) também dispuseram de soberanas ocasiões para marcar.
Paulo Bento acabou ‘amarelado’ pelo árbitro francês, Clément Turpin, aos 90+8, mas a Coreia do Sul somou um ponto, tal como os uruguaios. Num jogo morno, em que qualquer das formações poderia ter vencido, menos mal e resultado justo, confirmando-se a ideia de rapidez da Coreia do Sul e a perfumada técnica de Valverde ou Betancur a perfumar o jogo dos uruguaios, como principais obstáculos para Portugal nos outros dois encontros que disputará no Grupo H.
Grupo H - Portugal estreia-se com vitória sobre o Gana (3-2)
Portugal venceu o Gana por 3-2 e, com o empate entre Uruguai e Coreia do Sul, lidera isolado o Grupo H. Cristiano Ronaldo, João Félix e Rafael Leão marcaram os golos.
Portugal entrou forte e a dominar a partida, mas sem conseguir criar claras oportunidades de golo. Dessa forma o intervalo chegou com 0-0, mas com a equipa das quinas a ter 62% de posse de bola.
E foi numa altura em que o Gana crescia no jogo que Cristiano Ronaldo é travado na área por Salisu e assume a responsabilidade de marcar a grande penalidade, colocando Portugal em vantagem.
Mais um golo para a história de Cristiano Ronaldo, que passa a ser o primeiro futebolista do mundo a marcar em cinco Mundiais consecutivos. E é por isso que em Portugal o capitão não é dispensável, pelo contrário e sempre decisivo.
Mas voltemos à estreia vitoriosa de Portugal, o que não acontecia desde o Alemanha 2006, quando um golo de Pauleta deu vitória sofrida por 1-0 sobre Angola. André Ayew ainda empatou aos 73 minutos e logo depois estava a ser substituído, tal como Kudus, que fez o último passe nesse lance. Ainda se festejava no banco dos africanos quando João Félix marcou, aproveitando primorosa assistência de Bruno Fernandes.
Voltava Portugal a ganhar tranquilidade e, três minutos depois de entrar em campo, Rafael Leão teve momento de explosão pela esquerda, entrou na área e ampliou a vantagem por 3-1, com mais uma assistência de Bruno Fernandes.
Com o conforto dos dois golos de vantagem, Fernando Santos tirou de campo Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e João Félix, aos 88 minutos, mas o Gana marcou golo depois, por Bukari, o que deixou a equipa das quinas um pouco pressionada.
A compensação foi longa, 9 minutos, e no último segundo houve um susto enorme: Iñaki Williams ficou nas costas de Diogo Costa sem que o guarda-redes percebesse e quando este colocou a bola no relvado o ganês surgiu rápido a roubar-lhe o esférico. Mas aí os deuses estiveram com a equipa das quinas o o avançado africano escorregou e não conseguiu marcar o golo que seria do empate.
Mais susto, menos susto, Portugal venceu na estreia e lidera o Grupo H com 3 pontos e com possibilidade de garantir o apuramento se derrotar o Uruguai na segunda jornada.
Entrada segura do Brasil no Mundial do Catar, alcançado uma vitória incontestável sobre a Sérvia, por 2-0, na primeira jornada do grupo G, com uma segunda parte vertiginosa, cheia de fogo e fulgor, que desorientou completamente os sérvios, perdendo toda a solidez que demonstrara na primeira metade.
Richarlison foi o predador de serviço da canarinha, bisando na estreia tão aguardada da seleção brasileira no Catar, e, mais que tudo, assinando um segundo golo absolutamente magnífico, que não cansará ninguém de infinitas visualizações.
Na primeira parte o conjunto de Tite não foi capaz de por seriamente em sentido a Sérvia, sempre bem arrumada gerindo as mudanças de velocidade contrárias com uma inatacável posicionamento. Vinícius fugiu uma vez mas Vanja antecipou-se e anulou o perigo, pertencendo a Raphinha uma ameaça ténue à baliza do gigante guarda-redes sérvio. O caudal do escrete foi elevado mas pouco preciso ou avassalador.
Tudo mudou para melhor na 2ª parte…rapidamente se viram pistas de um Brasil que seria demolidor. De ameaça em ameaça, destacando-se um tiraço de Alex Sandro ao poste, acabou por ser o avançado do Tottenham a desbloquear o nó sérvio, surgindo furtivo na recarga a um remate de Vinícius bem travado por Vanja. Não foi preciso esperar muito pelo momento da noite, obra de arte de Richarlison com uma receção portentosa num belo passe de Vinícius Júnior. Orientou pelo ar uma finalização estrondosa, assinatura acrobática que leva o golo para a galeria dos melhores do Mundial. Aconteça o que acontecer.
Seguiram-se minutos de verdadeiro massacre à baliza da Sérvia, atordoada por todos os cantos do campo, nunca encontrando forma de pausar o ritmo brasileiro e gerar ameaças à baliza de Alisson. Entre remates travados por Vanja, Casemiro foi quem mais esteve próximo do 3-0, acertando em cheio na trave num disparo em arco. Os minutos finais já não trouxeram grandes novidades com a Sérvia amplamente derrotada, a pensar nos jogos seguintes para dar a vida pelo apuramento.
O Irão venceu o País de Gales, por 2-0, na segunda jornada do Grupo B do Campeonato do Mundo. Cheshmi (90+9’) e Rezaeian (90+11’) foram os autores dos golos que deixam os iranianos a depender apenas de si para alcançar apuramento inédito para os oitavos de final de um Mundial.
Depois da goleada sofrida frente a Inglaterra (2-6), o Irão, sob o comando do português Carlos Queiroz, abdicou do sistema de três centrais e voltou à tática habitual (4x3x3), com Mehdi Taremi descaído no lado esquerdo do ataque, função que por vezes desempenha também no FC Porto. Em relação a esse jogo da jornada inaugural, Queiroz fez ainda cinco alterações no onze, uma delas forçada, devido à lesão do guarda-redes Beiranvand.
Mudanças com resultados práticos para o Irão, que, depois de uma primeira parte equilibrada no Estádio Ahmed bin Ali, acabou por dominar todo o segundo tempo, tomando conta do meio-campo e criando as melhores ocasiões de golo: fez um total de 21 remates, contra 10 do País de Gales.
Uma superioridade que quase resultou em golo ao minuto 52, quando Azmoun e Gholizadeh atiraram, por duas vezes na mesma jogada, a bola ao ferro da baliza galesa.
Envolvido em praticamente todas as jogadas de ataque do Irão, Taremi acabou por ser protagonista em lance fulcral, aos 86 minutos: seguia embalado para a baliza quando foi travado por Wayne Hennessey fora da área. O guarda-redes galês viu cartão vermelho direto.
O sufoco para os galeses aumentou e foi já com Danny Ward na baliza que o Irão chegou à vitória. Corriam os minutos de compensação quando Cheshmi aproveitou um mau alívio para mexer com o marcador. Pouco depois, com o País de Gales balanceado na frente à procura do empate, Taremi recuperou a bola no meio-campo, conduziu a bola pela esquerda e serviu Rezaeian no golo da confirmação.
Festa total dos jogadores do Irão, que conquistam a terceira vitória de sempre em fases finais de Campeonatos do Mundo, e ficam a um pequeno passo de garantir o apuramento histórico para os oitavos de final. Um empate frente aos Estados Unidos (defronta mais logo a Inglaterra), na última jornada, pode ser suficiente.
Seleção do país organizador está praticamente fora dos oitavos de final
O Senegal ‘reentrou’ hoje na luta pelo apuramento para os ‘oitavos’ do Mundial de futebol de 2022, ao vencer por 3-1 e quase afastar o anfitrião Qatar, em encontro da segunda jornada do Grupo A, disputado em Doha.
Boulaye Dia, aos 41 minutos, Famara Diedhiou, aos 48, e Bamba Dieng, aos 84, apontaram os tentos do conjunto africano, enquanto Mohammed Muntari ainda deu esperança aos anfitriões, quando, aos 78, reduziu para 2-1.
Terminou empatado a uma bola o jogo entre os Países Baixos e o Equador, da 2.ª jornada, Grupo A, do Mundial que decorre no Catar. Uma partida na qual os neerlandeses viveram o sonho de marcar cedo, logo ao minuto 6, por Gakpo (Caicedo perdeu a bola em zona proibida e sobra para Klaassen, que serve Gakpo, que não perdoou), mas a verdade é que o Equador foi crescendo aos poucos e percebeu-se que chegar ao empate seria uma questão de minutos.
A seleção de Alfaro ainda marcou na primeira parte, por Estupiñan, mas o lance seria anulado por fora de jogo de Porozo, mas só contaria o que marcou na segunda, pelo inevitável Enner Valência, ao minuto 49 - Plata ganhou a bola no meio-campo, serviu Estupiñan na direita, que rematou e Noppert defendeu para a frente. Valencia, no sítio certo, limitou-se a empurrar para golo.
Cresceram os equatorianos que não chegaram à vantagem pouco depois porque não calhou. Com os Países Baixos a tremer que nem varas verdes, os equatorianos criam dois momentos de potencial golo no mesmo minuto (60). No primeiro, Preciado cruza da direita e o remate de Valência esbarra num defesa neerlandês. Na sequência, a bola sobra para Plata que, de pé esquerdo, atira à barra.
O jogo foi depois ficando cada vez mais lento, ficando claro que as duas seleções preferiam guardar um ponto do que não somar nenhum. E fica tudo em aberto para a 3.ª e última jornada.
Nota ainda para a lesão de Enner Valência no joelho direito. O goleador equatoriano teve mesmo de ser substituído, aguardando-se agora por uma atualização do seu estado físico.
Grupo B - Inglaterra e Estados Unidos empatam (1-1)
Inglaterra e Estados Unidos da América protagonizaram, esta noite, em jogo a contar para a segunda jornada do Grupo B, o quinto empate a zero neste Campeonato do Mundo.
Foi um jogo dividido, com poucas oportunidades de golo, mas em que o ‘soccer’ dos americanos se sobrepôs ao ‘football’ dos ingleses. Ou melhor, ao pouco futebol dos britânicos, que não jogaram para ganhar, quando o triunfo lhes dava o apuramento para os oitavos de final. A Inglaterra teve mais posse de bola mas sem dinâmicas ofensivas que surpreendessem a linha recuada dos norte-americanos, muito mais agitados e objetivos na procura da área contrária, muito graças a um meio-campo muito vivo comandado por McKennie.
O lance mais perigoso de todo o jogo pertenceu a Pulisic, aos 33 minutos, com um fortíssimo remate de pé esquerdo à trave. Já o momento de maior pânico na área dos americanos foi provocado por Mason Mount, aos 45+1’, com um remate superiormente defendido por Matt Turner.
A segunda parte foi uma autêntica perda de tempo para os espectadores. Os americanos foram diminuindo a agressividade exibida antes do intervalo e os ingleses, apesar do melhor banco e a respetiva rotatividade (entraram Rashford e Grealish, por exemplo), apostaram no calculismo. Tiveram mais medo de perder do que desejo de vencer.
A equipa dos Três Leões é líder do grupo, com 4 pontos, à frente do Irão (3), EUA (2) e Gales (1).
Na segunda jornada do grupo D, no estádio Al Janoub, em Al-Wakrah, a Austrália impôs-se à Tunísia por 1-0.
Mitchell Duke, jogador que atua na segunda divisão do Japão (Okayama), marcou o golo que fez a diferença aos 23 minutos, levando a Austrália aos primeiros pontos na competição e a primeira vitória desde 2010 - nem no Brasil nem na Rússia conseguiu vencer.
Para este segundo jogo, os dois treinadores operaram uma alteração cada um: Jalel Kadri, selecionador da Tunísia, tirou Slimane e colocou Sliti, que tinha sido suplente usado frente à Dinamarca; Graham Arnold tirou Atkinson, lesionado, entrou Karacic.
A formação australiana entrou melhor, mas as equipas foram-se estudando nos primeiros momentos, com o primeiro remate a surgir apenas aos 21 minutos, pelo tunisino Drager. No entanto pouco depois a Austrália chegaria à vantagem com uma jogada aparentemente simples: lançamento do guarda-redes para o meio campo, toque para esquerda e daí cruzamento de Irvine a encontrar a cabeça de Duke, que fez desvio com efeito para bater Dahmen. A dedicatória foi para o filho Jaxson, fazendo um 'J' com a mão para a bancada.
Aos 41 novo remate de Drager para grande corte de Souttar, e já em compensação, aos 45+3, Mksani atira ligeiramente ao lado. A Tunísia entrou mais perigosa na segunda parte sem conseguir concretizar e foi mesmo a Austrália que esteve mais perto de marcar, quando aos 71 Leckie chegou momentos atrasado a cruzamento de McLaren. Tinha tudo para marcar.
Numa altura em que falta o França-Dinamarca (16 horas), a Austrália passa a posição de passagem aos oitavos de final - vai discutir o apuramento com a Dinamarca na quarta-feira - , enquanto a Tunísia tem contas mais difíceis, ficando obrigada a vencer a França e a olhar para o outro jogo.
A Polónia coloca-em boa posição de apuramento, ao assumir a liderança do Grupo C, depois de bater a Arábia Saudita, por 2-0 (1-0, ao intervalo).
Os sauditas entraram bem no desafio e assumiram a condução dos acontecimentos, surpreendendo os polacos, que não contavam tal intensidade do adversário, apesar dos falcões verdes terem deixando o mundo de boca aberta pelo triunfo sobre a Argentina, na ronda inaugural.
Contra a corrente do jogo, a Polónia abriu o marcador ao minuto 39, numa investida no ataque em que Lewandowski falhou o remate à baliza, mas foi assertivo na emenda e assistiu Zielinski para o golo.
Até ao intervalo, a Arábia Saudita ainda falhou uma grande penalidade (e também a recarga), em duas ações em que Szczesny mostrou as suas qualidades.
No segundo tempo, a Polónia apresentou-se na expectativa, surgindo na área contrária em momentos de ataque rápido. Duas bolas foram enviadas ao poste antes de Lewandoski, ao minuto 82, colocar um ponto final no desafio...
Grupo D - França vence Dinamarca e já está nos 'oitavos' (2-1)
A França está qualificada para os oitavos de final do Mundial, depois de bater este sábado a Dinamarca, por 2-1, no estádio 974, com Mbappé a faturar duas das várias ocasiões de que dispôs.
Os gauleses foram quase sempre mais fortes em termos ofensivos mas do outro lado também houve lugar a algumas investidas perigosas, uma delas com direito a empatar a partida, mercê de um cabeceamento de Christensen, já no segundo período, na sequência de um canto.
O triunfo da equipa comandada por Deschamps seria chancelado pelo seu artista maior, já perto do final, no aproveitamento de uma bola cruzada por outro dos nomes sonantes da equipa, Griezman.
Os nórdicos ainda tentaram responder mas já não tiveram tempo para alterar o marcador. A Dinamarca tem agora de vencer o último jogo, frente à Austrália, para sonhar com o apuramento.
Depois de um jogo de estreia muito aquém do esperado, com derrota frente à Arábia Saudita (1-2), a Argentina reentrou na corrida para os oitavos de final do Mundial ao ganhar ao México, por 2-0, com golos de Messi (só ele seria capaz de encontrar o caminho para a baliza naquela altura do jogo) e Enzo Fernández (e que golo!), ambos na segunda parte.
Ainda assim, a exibição da seleção argentina esteve longe daquilo que, tendo em conta os jogadores que tem, pode fazer. A primeira parte foi muito fraca, sem ocasiões de golo, perante um México que, mais do que ganhar, não queria perder, apresentando-se, por isso, muito organizado a defender, mas frágil a atacar.
A entrada de Enzo Fernández ao minuto 57 animou a Argentina, que passou a jogar com mais alegria, mas os caminhos para a baliza de Ochoa continuavam difíceis de descobrir. Até que, ao minuto 64, apareceu Messi - Enzo Fernández toca para Dí Maria, este serve Messi que, em posição frontal à baliza, remata rasteiro e a bola entra junto ao poste direito da baliza de Ochoa.
A Argentina passou a respirar melhor, perante um México que não apresentava argumentos para dar a volta ao jogo, até que aparece o momento Enzo Fernández: o médio recebe a bola após um canto e, ligeiramente descaído para a esquerda, prepara o remate e atira em arco, de pé direito, sem qualquer hipótese de defesa para Ochoa. E a seleção das pampas teve, então, boas razões para festejar.
Graças ao primeiro remate neste Mundial, a Costa Rica recuperou da goleada por 0-7 sofrida face à Espanha venceu o Japão por 1-0 e baralhou as contas no Grupo E, em que qualquer equipa se pode qualificar. O outro jogo do grupo, o Espanha-Alemanha, está marcado para as 19 horas.
Depois de ter sido suplente não utilizado na histórica vitória sobre a Alemanha (2-1 com reviravolta), Hidemasa Morita, médio do Sporting, foi titular na seleção do Japão e acabou por ficar ligado ao positivo e ao negativo: teve um grande remate aos 47, com defesa de Navas, mas acabou por 'assistir' Tejeda na jogada do golo de Fuller, aos 81 minutos.
O Japão dominou quase toda a partida - a primeira parte foi um bocejo, acordou no início da segunda - mas acabou por ser castigado numa jogada de insistência da Costa Rica: Morita tentou o corte e acabou por deixar a bola a jeito para Tejeda, que encaminhou para Fuller. O guarda-redes Gonda, adiantado, fez-se à bola com as duas mãos e acabou por ser batido.
Marrocos alcançou o terceiro triunfo em 18 desafios de Mundiais e assumiu o comando do Grupo F com um contundente triunfo (2-0, 0-0 ao intervalo) frente à Bélgica.
O primeiro golo revelou o génio de Sabiri... e uma clamorosa distração do guarda-redes Courtois.
O camisola 11 dos leões do Atlas apontou um livre diretamente à baliza contrária, de uma zona muito próxima à bandeirola de canto, com o guardião dos diabos vermelhos a ver a bola passar por baixo do corpo.
E não se pode dizer que Cortouis não estivesse prevenido para este tipo de lance, pois, ainda na primeira parte, um livre de Ziyech tinha levado o mesmo destino, valendo à Bélgica o lance ter sido anulado por fora de jogo de Saiss.
O conjunto de Roberto Martínez nunca conseguiu contrariar a disposição defensiva dos africanos e as alterações realizadas no segundo tempo favoreceram ainda mais as ideias do técnico Walid Regragui.
Com a subida no terreno dos marroquinos, sucederam-se os remates à baliza da Bélgica, com dois deles a culminarem em golo…
No segundo tento, uma falha de Witsel coloca a bola ao alcance de Aboukhlal, que cede a Ziyech e volta a receber para fechar o marcador.
Face a este desfecho, a Bélgica interrompeu ciclo de sucesso de oito triunfos consecutivos em fases de grupos de Mundiais. Os diabos vermelhos não conseguiram bater o recorde do Brasil, que tinha alcançado o feito em duas ocasiões (1986-1994 e 2002-2010).
Os belgas também colocaram um ponto final num notável registo de 13 partidas seguidas sem perder na primeira etapa das fases finais.
